Ainda sobre a tarifa de importação do Trump

 

Pela imagem do topo, vocês podem ver que a maior "tarifa de importação" imposta pelo presidente Donald Trump, Republicano, que recaiu ao Brasil.     A "tarifa" que entra em vigor nos próximos dias tem inúmeras exceções, entre os quais os aços e alumínios planos, que servem de base para a indústria americana.

          No meu entender, faltou ao Governo Lula, empenho pessoal e firme do Presidente da República brasileira, deixando o encargo para o vice-presidente, médico anestesista, Geraldo Alckmin, também, seu ministro de Indústria e Comércio.   Segundo o próprio vice-presidente, foram feitos vários contatos telefônicos com o ministro de Comércio do governo americano,  cuja função, neste caso, é sabidamente fora do contexto político.    As maiores economias do mundo, cujos chefes de estados tiveram "contado pessoal direto" com o presidente Trump, para negociar as bases das "tarifas de importação" da maior economia do planeta, que responde por 27% do PIB global.   

             Dentro da tarifa de importação imposta aos produtos brasileiros, houve 146 exceções, que favorecem aos exportadores brasileiros, entre os quais aeronaves da Embraer e alguns produtos agropecuários.  Vou deixar de declinar quais são os produtos, que cabem aos empresários brasileiros, para o mais rápido possível, se enquadrarem nas novas tarifas de importações.    No entanto, quero afirmar que o período de fazer o "lobby" já se esgotou.     As exceções à tarifa de importação, deverão ser creditados aos "importadores americanos" do que "lobby" dos exportadores brasileiros e muito menos do Governo brasileiro.    Este último, o Governo Lula, só fez divulgar pela imprensa brasileira e internacional as tradicionais "bravatas" do seu presidente, dificultando ainda mais a possível "negociação", que não houve.   Enquanto as demais potências econômicas, tiveram contatos "vis a vis" ou "olho no olho" com o presidente Donald Trump, entre esses países, a China, a Índia e União Europeia, para não dizer de países menos importantes como a África do Sul.  

           O resultado concreto é que o presidente Donald Trump vai resolver o problema crônico do governo americano que é o persistente "déficit primário", que afinal, diminui o "poder de compra" da população americana.   Donald Trump tem as suas próprias razões para impor as novas tarifas.    O que "não justifica" é a agressão verbal do Presidente Lula ao presidente Trump, com referência à tarifa de importação, via imprensa nacional e internacional, além de, iniciar processo sobre a tarifa na OMC, cuja instância não é o caminho correto para a situação.    Em resumo, o Presidente Lula, contrário aos demais líderes globais, que tomaram iniciativa de uma negociação da tarifa de importação, conseguindo tarifa que satisfez aos interesses dos seus respectivos países.      

           Diante do "imbróglio" criado, quem "paga o pato" é o povo brasileiro com consequência de, em alguns casos, perderem as oportunidades de trabalho e renda.  

               Ossami Sakamori