Brasil, país de segunda linha

 


Os ventos tem soprado no sentido contrário ao do desenvolvimento sustentável do País, apesar das condições favoráveis não encontrados em outras partes do mundo.   O Brasil tem 8,5 milhões de km2, de florestas, cerrado, pantanal e agreste nordestino.   Com exceção das florestas amazônicas, as terras são propícios para a agricultura extensiva e à pecuária, condições não encontradas em outros país do mundo.    


           Apesar dos "desgovernos" de ocasiões, o País, poderia, em querendo ser, o "celeiro do mundo", não fosse a disputa de poder entre os "políticos de plantões", que nada tem contribuído para o desenvolvimento do País.  Não há "política econômica", no momento, que atenda os interesses de diversos segmentos da Nação e muito menos "política fiscal" que dê estabilidade à moeda brasileira, o Real. 


           Pessoas, para atender à demanda aos diversos segmentos da economia, o País possui.   O Brasil tem profissionais preparados e suficientes para contribuir com o desenvolvimento sustentável.  No entanto, o País não cria oportunidade de empregos para essa massa de contingente de pessoas, que "emigram" para os países do Primeiro mundo, procurando oportunidade de trabalho.   Essa tendência de "emigração" vem ocorrendo há algumas décadas, que transcendem aos sucessivos Governos de viés ideológica, "de direita à esquerda".    


            O fato é que a população só serve como instrumento de "conquista do poder", de viés políticos, de direita à esquerda, passando pelos políticos de ideologia do centro.   Os políticos de plantões, de esquerda à direita, só batalham em "causa própria" ou se digladiam para manutenção dos seus próprios cargos públicos, nas três esferas do poder, nacional, estadual e municipal.  O País está "coalhado" de políticos de plantões.  


             Quando assisto notícias do exterior, em que os políticos de plantões, não exercem o poder político para prover o seu próprio "bem estar" e procuram prover o país das condições necessárias para ocupar posição de competição na economia  global.  Quando isto não ocorrem, eles não se reelegem.   O Brasil tem vivido momentos de sucessivas "desilusões" causados pelos "políticos de plantões", que dão prioridade aos interesses pessoais do que servir aos interesses da Nação.   Infelizmente, o Brasil tem experimentado, chefes da Nação como uma "guerrilheira" ou um "analfabeto funcional", com visão equivocada e de interesse ideológico, que beneficiam a um determinado segmento da população ou do seu próprio "curral eleitoreiro".   


           O meu desabafo de hoje, se baseia em fatos reais que vem acontecendo nos países desenvolvidos, de ideologia esquerda ou de direita, sempre no rumo do "desenvolvimento econômico sustentável" de cada país.  Constato que, mesmo nos países infinitamente menores que o Brasil, sem recursos naturais, se comportam com "brio e orgulho" para defender a pátria, deles.    Comparativamente, o Brasil com 8,5 milhões de km2 e 203 milhões de pessoas morando nela, com pujante setor agropecuário, está carente de uma "política econômica" que direcionem o setor produtivo à produção industrial e de serviços, já que o setor agropecuário vem sustentando a Nação.   Infelizmente, no contexto global, o País opta-se em tornar um "filial" da China, ao invés de ser um país "carro-chefe" da América do Sul ou da América Latina.     Infelizmente, o Brasil é considerado país de "segunda linha", dependente de lideranças de outras potências econômicas do mundo.  


             Ossami Sakamori          

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