Somos os verdadeiros palhaços!
Infelizmente, ao contrário dos países do Primeiro Mundo, os mais desenvolvidos econômico e culturalmente, o Brasil tem mostrado cada vez mais de que é um país do Terceiro Mundo ou que está dentre os países cujo desenvolvimento social e cultural são precárias e que muitas vezes considerados como um "país subdesenvolvido", apesar da potencialidade econômica que não se encontra paralela no mundo global.
O País tem extensão territorial de dar inveja aos países mais desenvolvidos, numa extensão de 8,5 milhões de Km2. E, de quebra, localizado nas região tropical e temperada, marcado ao norte pelo nascente do rio Ailã, pelo arroio Chuí ao sul, nascente do rio Moa a oeste e à leste marcada pela ponta do Seixas, cujas atividades extrativas, agrícolas e pecuárias são propícias. Essa biodiversidade num mesmo território é de dar inveja a qualquer potência econômica do globo terrestre. Só mesmo os "governantes de plantões" não são capazes de avaliar a potencialidade social e econômica do Pais.
Nessas últimas décadas, felizmente, os governantes de ocasiões, tem contribuído na formação de "mão de obra qualificada", com instrução em nível superior. Infelizmente, o Brasil, nestas últimas décadas, tem sido "exportador" de mão de obra qualificada para os países do Primeiro Mundo, para servirem como meros prestadores de "serviços não qualificados", num total desperdício aos investimentos realizados na formação de "pessoas" pelo Brasil, que prestam serviços "sem nenhuma qualificação" em países do Primeiro Mundo, num total desperdício aos investimentos feitos pelo País.
Uma certa altura do desenvolvimento, as indústrias de capital estrangeiro, se instalaram no território brasileiro, qualificando a mão de obra para o setor industrial de toda natureza. Porém, as vagas de trabalho no País é insuficiente para atender tamanha "oferta" de mão de obra qualificada, provocando uma maciça "exportação" de mão de obra qualificada brasileira nos países do Primeiro mundo, para prestar serviços de "operários de fábricas".
Por falta de visão estratégica, o Brasil que poderia ser uma "potência industrial" ou "de serviços", continua exportando matérias primas "in natura", sem nenhuma agregação de valores, como "commodities agrícolas" e "minérios de ferro", tal qual um país da África ou do sudeste asiático, estes últimos num completo atraso tecnológico e comercial. Esta situação de atraso tecnológico do Brasil, não é por falta de pessoas com formação em nível superior, porque há abundância de indivíduos com formação adequada para exercer mão de obra qualificada. O diagnóstico é que não há "política econômica" que prevê absorver as ofertas de pessoal qualificado em qualidade e quantidade. Falta visão política mais abrangente do que simplesmente, politica que procura suprir as necessidades da população com infinidade de "bolsas" e "auxílios", subsidiados com as contribuições e impostos de toda natureza.
Infelizmente, o Brasil é um paraíso para os empregadores estrangeiros que encontram no País, mão de obra qualificada, com mercado de capitais incipiente, sobrando oportunidade para os investidores especulativos da Faria Lima. Falta para o País, dirigentes com visão estratégica para o "desenvolvimento sustentável", mais do que um Presidente da República, que se preocupa tão somente em atender os "especuladores financeiros" e acalmar a população carente distribuindo os benesses com o "dinheiro público" para o seu "curral eleitoreiro". A velha e arcaica ideia de domínio do eleitorado através de "esmolas" de diversos tipos e natureza é lugar comum entre os políticos de plantões deste País.
Infelizmente, o que se vê através dos meios de comunicações é de "quem dá mais esmola" para a população carente do País, numa disputa de domínio dos seus "currais eleitoreiros", tal qual os animais que são confinados, esperando na fila dos abatedouros, prontos para virarem produtos de consumo. Infelizmente, essa é a dura realidade deste País do Terceiro Mundo.
Ossami Sakamori
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