Brasil do metalúrgico Lula da Silva



Uma grande parte dos comentaristas da área econômica e a grande mídia brasileira tem medo ou "morrem de medo" de fazer comentários sobre os "equívocos" da política econômica, os verdadeiros "colchas  de retalhos", que genericamente é denominado pelo Governo de "arcabouço fiscal".    A própria nomenclatura, não se encontra no dicionário da "macroeconomia", sendo assim, é de difícil compreensão, porém, muito fácil de enganar os "jornalistas de plantões" que cobrem os assuntos da economia no País. 


           Seja como for, a "enganação" começa com a super "estrutura do Governo federal" com seus 38 ministérios, totalmente incompatível com as "boas normas" de uma administração pública, seja nas maiores e prósperas economia do mundo ou nos minúsculos países, em tamanho territorial, dos países nórdicos, que tem governos que atendem com os "serviços públicos do Primeiro Mundo".   Brasil tem estrutura do Governo federal do Primeiro Mundo e presta serviços do Terceiro Mundo.    Podemos dizer, que o Brasil cobra de impostos como a Noruega e presta serviço como a Uganda.   


          A última notícia da grande imprensa, é de que a Caixa Econômica Federal começa a pagar o "Bolsa Família" de junho, nesta segunda-feira, dia 16.  O benefício será liberado a 20,5 milhões de famílias, que grosso modo, representa próximo de 50% das famílias produtivas brasileiras.   Também, será pago o Auxílio gás de R$ 108,00 a cerca de 5,3 milhões de famílias.   O calendário dos benefícios termina no dia 30 de junho, segundo o Governo federal.   O Bolsa Família idealizado pela, então, primeira dama Rute Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, no programa original, os beneficiários tinham como "obrigatoriedade" manterem os filhos nas escolas.  Hoje, os diversos programas sociais, não tem "contrapartida", bastando para isto, não ter emprego formal e fazer parte do seu "curral eleitoreiro".


           Infelizmente, as forças políticas que apoiam os "governantes de plantões", representados pela Câmara dos Deputados e Senado Federal, fazem questão de "subscreverem" as iniciativas do Poder Executivo, para "endossarem" os gastos públicos, de "repercussão política imediata" junto aos seus "currais eleitoreiros".   O mal causado pelos "déficits públicos" ou o dinheiro que paga as enormes "máquinas públicas", está à vista de qualquer cidadão brasileiro.   


                O mais triste dessa situação descrita acima, tem o "apoio e aprovação" dos empresários "encastelados" na Av. Faria Lima. Este que escreve, viveu os melhores tempos em que os empresários como Antônio Ermínio de Moraes ou Jorge Gerdau Johannpeter, influíam "positivamente" na industrialização do País.   Hoje, os empresários influentes, os da Av. Faria Lima, em sua maioria são da área financeira, com nenhum compromisso com o setor produtivo brasileiro.   Se não fosse, a pujança do "setor agropecuário", que, junto com o "setor de mineração", que trazem os "recursos em dólares", faz com que o saldo na balança comercial brasileira, garanta ao País "credibilidade" junto à comunidade financeira internacional, à despeito de ignorantes "políticos de plantões", de matizes ideológicos diversos.


            O Brasil, só não está em situação de "penúria" graças aos setores produtivos e de poucos intelectuais que "torcem" para que o País ocupe posição de destaque no cenário internacional, apesar de um Presidente da República, chegado na "pinga" e nas suas "deslumbrantes viagens ao exterior" para exibir a sua "primeira dama", como se "troféu" fosse para um simples "metalúrgico" do ABC paulista.    


             Ossami Sakamori

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