A carga tributária no Brasil

 


A imagem do topo, segundo a grande imprensa, faz parte de peça publicitária do Governo Romeu Zema do estado de Minas Gerais.  Já postei aqui, outras imagens que retratam a relação entre a população, incluído a do setor produtivo brasileiro, em especial.  Em 2024, segundo dados do IBGE, a carga tributária bruta dos Governos, incluído União, estados e municípios representou em 32,32% do PIB, com o aumento de 2,06% em relação ao PIB do ano anterior, 2023.


           Em termos históricos, a carga tributária é a mais alta dos últimos 15 anos, segundo o Tesouro Nacional.  Não está incluído neste número inúmeras tarifas que são cobradas pelas empresas estatais como a Petrobras e do sistema Eletrobras e dos Correios, que cobram as suas tarifas nas contraprestações dos serviços públicos prestados.  Ainda, há, inúmeras empresas subsidiárias e empresas terceirizadas que cobram pelos serviços prestados aos Governo da União, estados e municípios.   


            Os governos em três níveis de jurisdição, responde por 1/3 do PIB do País, o  que significa que, de todo o produto que você consome ou adquire, uma terça parte vai para os "governos de plantões", "compulsoriamente", querendo ou não querendo.  O maior problema não é o tamanho dos custos dos "governos", mas sim, a ineficiente contraprestações de serviços públicos.    Para se ter ideia, os países mais desenvolvidos como Noruega e Suécia, a carga tributária corresponde ao entorno de 50%, maior do que do Brasil, mas a diferença está na "contraprestação" de serviços promovidos pelos Governos constituídos.    Ao contrário do Brasil, naqueles países do Primeiro Mundo, os serviços públicos são de primeira qualidade, desde educação aos serviços públicos.


            Em resumo, podemos afirmar que o Governo brasileiro, incluindo os três níveis de governo, cobram "impostos" de Primeiro Mundo, mas prestam serviços à população aos níveis de Terceiro Mundo.   Pagamos impostos aos níveis dos países da Europa, como os da União Europeia, mas recebemos de volta as contraprestações de serviços de um país Centro africano como Burundi.


            O nível da carga tributária no Brasil, só se justifica pelos "gastos desmedidos" pelo Governo central e regionais, pelas mordomias e viagens internacionais, do Presidente da República e da primeira dama Janja da Silva, utilizando-se dos "aviões presidenciais", hospedados em hotéis 5 estrelas, a mais luxuosa do destino, tudo de acordo como a "cartilha do Terceiro Mundo" manda.  

   

          A imagem do topo, do governador mineiro, infelizmente, retrata fielmente a situação do Brasil.   


                Ossami Sakamori

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