Prá você, um pouquinho, só!
Só um pouquinho !
O País está como a situação de um indivíduo sem pai e sem mãe. O "pai" seria o Governo federal e a "mãe" seria a classe empresarial. Foi-se o tempo em que o Governo induzia o crescimento econômico do País e em outros momentos a classe empresarial contribuía, representados à época pelos grandes empresários como Antônio Ermínio Moraes e Jorge Gerdau Johannpeter e mais recente pelo Benjamin Steinbruch "exerciam" grande influência na formulação da "política econômica" do País. Hoje, não existe "política econômica" e nem a "política fiscal".
Enquanto do lado empresarial, hoje, representado pela "Faria Lima", em alusão a Avenida Faria Lima, onde se concentra nos escritórios de grandes corporações empresariais e financeiras do País. Felizmente, hoje, a "economia brasileira real" é conduzida pelos empresariado de todas matizes ideológicas e corporações financeiras nacionais e internacionais. Porém, infelizmente, hoje, o empreendedores brasileiros são avessos à politica e influem cada vez menos nos "Governos de plantões". A situação do Brasil se assemelha a uma UPA - Unidade de Pronto Atendimento.
No meio do quadro acima, os sucessivos governos. incompetentes, com referência aos governos deste milênio, alternam-se no Poder, com "matizes ideológicos" diversos, de esquerda à direita. A incompetência na administração dos "recursos públicos" é visível até para pessoas que não tem menor noção do que se trata a "política econômica" e muito menos da "política fiscal". Nem mesmo os políticos de plantões, de diversos matizes, não sabem avaliar a diferença entre as duas "políticas". Estes últimos, os políticos, são "enganados" pelas novas nomenclaturas como "arcabouço fiscal", que em tese nada mais é do que a velha "política fiscal", termo usado no mundo global de ocidente a oriente.
A última notícia, a de hoje, é que os ministros de Planejamento e da Fazenda, anunciam o "congelamento" dos gastos de R$ 31,3 bilhões no Orçamento Fiscal deste ano. A grande imprensa, igualmente, pouco preparada, coloca com manchete da página econômica, como se fosse um "feito" inédito. Vamos lembrar que o Orçamento Fiscal deste ano, 2025, é de R$ 2,2 trilhões, com estimativa, que, certamente, não se confirmará, de um "superávit primário" de R$ 15 bilhões, previsto. Lembrando que no ano de 2024, houve um "déficit primário" de R$ 43 bilhões. No déficit primário não inclui o pagamento de juros da dívida pública e muito menos da amortização dela.
Por estas constatações que, afirmo: O Brasil é um país "sem pai e sem mãe". É uma situação vexatória, para a toda população, que contribui com o "suor" a parte que lhe cabe para manutenção do Governo federal e de parte dos serviços públicos. Enquanto isso, o Presidente Lula faz a sua "política populista" e viagens internacionais, com o "nosso dinheiro": o seu e o meu!
Ossami Sakamori
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