Chame o Ancelotti para resolver os problemas do País

Ontem, estava a assistir convocação dos jogadores da seleção brasileira pelo técnico Carlo Ancelotti, recém empossado.  Ele impôs a equipe que vai assessorá-lo e os jogadores convocados para as próximas partidas da seleção brasileira.   Cortou, "sem pestanejar", o principal astro do futebol brasileiro, o atacante Neymar, alegando problema de "lesões mal resolvidos".   O recém eleito presidente da CBF, deu autonomia ao novo técnico da Seleção brasileira, como que um verdadeiro dirigente de futebol, delegando ao Ancelotti a responsabilidade dentro do "campo de futebol".   

            O episódio acima é para mostrar a Vocês, o principal problema do governo do Presidente Lula.   O presidente brasileiro, ao contrário do presidente da CBF, ele mesmo "escala" o time que está a assessorá-lo nestes últimos dois anos de mandato.     O Presidente Lula pode ser até um dirigente reconhecido pelos seus apoiadores, ideologicamente inclinado à esquerda, que nem sempre, colocam os objetivos do País em primeiro lugar, mas para atender aos "reclamos" dos Partidos da situação.   Essa concentração de poder nas suas mãos, acaba terminando em "rombos" ou "furtos" nunca dantes vistos.  Estes rombos são cobertos pelos usuários do sistema de previdência em R$ bilhões, ou cobertos pelo Tesouro Nacional, que é o dinheiro nosso, o meu e seu.  

             Falta ao Presidente Lula, um ministro da Fazenda, ao estilo do Ancelotti, para estabelecer as diretrizes da "política fiscal" e da "política econômica".   Infelizmente, o ministro Fernando Haddad, não sabe o que significa a "política fiscal", renomeando como "arcabouço fiscal" que nenhum agente financeiro internacional é capaz de entender o tal "arcabouço fiscal".   Só mesmo, um leigo em macroeconomia, saberia distinguir a diferença entre uma coisa e outra.    Quanto à "política econômica", que caberia "em tese" ao ministro de desenvolvimento econômico, o médico anestesista Geraldo Alckmin, que tem apenas uma "vaga noção" do que seja uma "política econômica".     Brasil está mal de "Ancelotti"

              Chame o italiano Ancelotti para resolver o problema do País.   Os nossos técnicos da área econômica, estão longe de atender as nossas necessidades.   O resultado está aos olhos vistos, um Pais sem uma "política fiscal" e muito menos uma "política econômica".   Paulo Guedes ou Fernando Haddad são cartas já testadas e não produziram os efeitos desejados.

                  Ossami Sakamori