A festa continua !

 

Desde fevereiro de 2012, portanto, há mais de 13 anos escrevendo sobre a política econômica do País, infelizmente, não vejo "luz no final do túnel".  Pelo contrário, o Brasil estacionou na sua "política econômica" ou na completa falta dela.   Aos leigos são vendidos a falsa ideia de que a política econômica conduzida no curto intervalo de tempo, pelo dito governo liberal do Presidente Bolsonaro, é a solução para todos problemas do País, o que é um "falso dilema", de pessoas que se dizem entendidos em "macroeconomia".  Já se diz o ditado: "Na terra de cego, quem tem um olho é rei".  Acho que me encontro nesta situação de quem tem apenas "um olho".   

             Os grandes formuladores da política econômica como o engenheiro e professor Eugênio Gudin Filho, um economista liberal, que foi ministro da Fazenda entre 1954 a 1955, durante período curto do governo de Café Filho.   O engenheiro e professor, fez escola na "macroeconomia" no País.   Outro nome importante na macroeconomia do País foi o do Roberto Campos, que no governo do Juscelino Kubitschek teve participação importante no Plano de Metas. O professor Roberto Campos foi o ministro de Planejamento do governo militar, Castelo Branco, foi idealizador do BNDES, Banco Central do Brasil, Estatuto da Terra e do FGTS.  Mais recente, o nome do banqueiro Henrique Meirelles, formado em Harvard Business School e foi presidente do Banco Central e ministro da Fazenda no período 2016 a 2018.  

       E, no penúltimo governo, o economista Paulo Guedes, formado pela UFMG, mestre e doutor pela Universidade de Chicago, berço da "economia liberal" e foi professor da PUC/RJ. O atual condutor do "arcabouço fiscal", uma denominação "inventada" por ele e seguido fielmente por séquito de seguidores e profissionais da imprensa.   Afinal, a "política fiscal" que é a conta do Governo federal, exceto os serviços da "dívida pública federal" é conduzida pelo político e administrador público, Fernando Haddad, cuja formação acadêmica sobre a "macroeconomia" pouco se sabe.   Receio que o atual ministro da Fazenda, tenha menos conhecimento do que este que aqui escreve.   

           No momento atual, os Estados Unidos, é a maior economia do mundo, representando cerca de 26,5% do PIB mundial, de longe maior que a China, a segunda maior economia do mundo com o 16,6% do PIB global.   Na posição global, o Brasil ocupava, em 2024, a 10ª posição no ranking das maiores economias do mundo.  Grande parte do PIB brasileiro deve creditar aos setores agropecuários e mineração.    O setor da oferta de mão de obra, que não entra no cômputo da economia global, o Brasil é de longe um dos maiores fornecedores de mão de obra às maiores economias do mundo global.   Estima-se que, só no Japão, tem 210 mil brasileiros, descendentes ou não, trabalhando como operários em diversos segmentos da economia japonesa.   Não se tem estatística exata de quantos brasileiros estão trabalhando na Europa e nos Estados Unidos, em sua maioria com formação no ensino superior.     

          Fico muito triste em ver os "políticos de plantões", incluído o Presidente Lula, um semianalfabeto, que ascendeu ao cargo de Presidente da República em sendo "líder sindical" das antigas "montadoras de veículos" da região do ABC paulista.   Um político semianalfabeto, cercado de ministros com pouca ou nenhuma formação nas áreas que ocupam, é previsível que aconteçam sucessivos "escândalos financeiros" com prejuízos aos contribuintes.   O "bem bom" é que nas viagens internacionais, a comitiva presidencial e da primeira dama são alocados em dois aviões presidenciais, com séquito de "bajuladores" e "oportunistas de plantões".

           Ossami Sakamori