Presidente Lula pende para o lado do Xi Jinping !

 

Há um sinal de alerta no mercado financeiro, vendo e acompanhando a movimentação no mercado global.  Uma grande parte do risco é devido à crise desencadeada pelas medidas econômicas anunciadas pelo presidente Trump dos Estados Unidos, as de aumento na taxação de tarifas de produtos provenientes do exterior.   Como uma das consequências, o preço do petróleo no mercado global deste commodities "desabou" e estava sendo contado ao entorno de US$ 64 cada barril, do tipo Brent, na última sexta-feira.  


As ações da Petrobras atingiu nesta sexta-feira, dia 11, o seu "menor valor" de mercado em dois anos.  As ações da estatal recuaram 6,5% na última quinta-feira 10 e voltaram a cair 1% nesta sexta-feira.   Segundo canal de notícias Bloomberg, a última cotação no mercado global, estava marcando US$ 63 cada barril do "tipo Brent", referência mundial do petróleo, no mercado global.    Apesar do Brasil ser autossuficiente em consumo do petróleo medido em barris do óleo,  em cerca de 3,6 milhões de barris/dia, a Petrobras é obrigado a vender o petróleo do "pré-sal", do tipo pesado e importar o petróleo do "tipo leve", denominado de Brent, porque as refinarias instalados no País, não processam o petróleo do tipo pesado.    A Petrobras é obrigado desta forma a promover o "passeio do petróleo".   
 
            Na situação exposta, o preço do petróleo caindo no mercado mundial, devido às novas tarifas de importações impostas pelo presidente Donald Trump, com o objetivo das indústrias transnacionais, produzirem os produtos dentro do território americano, reativando os parques industriais, sobretudo no cinturão conhecido como "cinturão de ferrugem".   O objetivo do presidente Donald Trump é criar emprego "dentro" do território americano, para melhorar a renda da classe trabalhadora.   Isto tudo na "teoria macroeconômica", é uma iniciativa correta, porém, nem sempre as coisas acontecem exatamente como planejado.   

            Dentro do contexto, a economia brasileira, acompanha, nem poderia ser diferente, a movimentação da economia global, onde não sabemos ainda, quem serão os ganhadores e  serão os perdedores.   O Brasil dentro deste contexto está entre "a cruz e a espada", de um lado os americanos e doutro lado os chineses, ambos, parceiros comerciais importante para o País.    A posição "intempestiva" do Presidente Lula em ir contra os Estados Unidos e ir a favor da China é uma "operação" de "alto risco".   A situação do Presidente Lula é como sair do "colo de um" e sentar-se no "colo do outro".   Na minha modesta opinião, o gesto do Presidente Lula é de "alto risco", em termos de opção macroeconômica.   

         Ossami Sakamori


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