Brasil, um "cachorro magro"
Ótimo "domingo de Páscoa" para você e seus familiares! É dia festivo para cristãs e também não deixa de ser, para as pessoas de outras crenças, com presentes de "ovos de Páscoa", esperados pelas crianças. Para os judeus a Páscoa representa a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito, o dia conhecido como "Pessach". Até mesmo no guerra entre Ucrânia e Rússia, teve uma "pausa" no conflito, de iniciativa do presidente Putin. Espero que o restante do ano seja de paz, inspirado no dia da Páscoa.
Enquanto isto, a "guerra tarifária" de iniciativa do presidente americano, Donald Trump, continua com toda força. O principal alvo dos americanos é a tarifa de importação dos produtos chineses em 125% com cogitação de ampliar para 145% para produtos que embarcam nos portos de controle do governo da China, Shanghai ou Hong Kong. No contexto, várias "triangulações" estão em negociação para "fugir" das tarifas máximas.
A última notícia, que não é boa para o Brasil, até este momento taxado em 10%, poderá a sua taxa ser ampliado para algo como 100% encarecendo sobremaneira as exportações de aço e alumínio para os americanos. A possibilidade de ampliação da tarifa para o Brasil, faz parte dos Estados Unidos de fechar o cerco para os produtos chineses, por via dos países membros do BRICS, no qual o Brasil faz parte junto com a Índia, Rússia e África do Sul. A estratégia do presidente Trump é isolar a China, na guerra comercial, fechando todas possibilidades de um eventual "passeio de mercadorias".
Sem analisar o contexto global, a "vantagem" do Brasil em taxação de 10%, a menor de todas, deverá arcar com a "nova tarifa comum" para os países do BRICS, até este momento, comemorado pelo Governo brasileiro. A estratégia do presidente Trump é "valorizar" a moeda americana perante demais moedas e "recuperar" a posição definido no Acordo de Bretton Woods em 1947. É possível e é provável que nesta guerra tarifária, vença a proposta americana, dona de 1/3 do PIB mundial, que representa cerca de 26,5% do PIB global.
O Brasil dentro do contexto, é um país de segunda classe, sem ter, até este momento, diálogo "frente a frente" com os Estados Unidos, ficando na "retórica" do Presidente Lula ao seu público interno, demonstrando "bravatas" infrutíferas, via "redes sociais", um canal extra "diplomacia", tal qual comportamento de "cachorro magro" no meio de "pitbulls" da economia global.
Ossami Sakamori
Um grande país que sempre se portou como cachorro magro.
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