100 dias do governo Donald Trump
Ontem, o governo do presidente Republicano, Donald Trump, completou 100 dias de governo. E, eu afirmei que as primeiras medidas do novo presidente americano, a de "imposição de tarifas de importações", traria um "crise econômica global", em dimensão semelhante à crise hipotecária, a do "excesso de financiamento", representado à época pela quebra do banco Lehman Brothers, sediado em Nova York, em 2008. Infelizmente, é o que está acontecendo nos Estados Unidos, pontualmente, até que se encontre o reequilíbrio das medidas tomadas pela economia global, incluindo a China, a segunda maior economia do mundo.
Nestes primeiros 100 dias do governo Trump, Republicano, o mundo econômico global, sem saber muito bem sobre o motivo daquelas medidas, tenta encontrar o "reequilíbrio" das economias locais, adaptando-se ao novo cenário econômico, ao dos Estados Unidos, tentando reequilibrar a sua "politica fiscal", desarrumada pela "gastança desenfreada" do presidente antecessor, o Democrata, Joe Biden, sobretudo em "gastar" US$ 1,9 trilhão para projetos sociais do seu governo.
As medidas tomadas pelo republicano Donald Trump, no curto prazo, são impopulares, mas, ao longo prazo, é uma tentativa de assegurar o predomínio do Dólar americano, o US$, como moeda de trocas comerciais e financeiras, decidido na Convenção global de Bretton Woods em 1947, entre as maiores potências econômicas da época, Canadá, Austrália e países da Europa. Portanto, não é nenhuma novidade o presidente Donald Trump, querer "assegurar" o domínio do "Dólar americano", US$, em transações comerciais e financeiras com o mundo econômico global, muito diferente daquela época.
Donald Trump, quer fazer voltar o domínio do Dólar americano, nas transações internacionais, comerciais e financeiras, tentando frustrar a China de impor a sua moeda, o "Yuan", que é a menor fração da sua moeda o "RenMenBi". A China tem, hoje, reserva internacional em "dólar americano" ao entorno de US$ 3,3 trilhões, enquanto o Brasil tem reserva estimada em US$ 350 bilhões. O problema é que a China, na prática, pelo menos entre os membros do bloco BRICS, como maior economia do bloco, fazer utilizar a sua moeda como "moeda de troca", pelo menos, entre os países do Bloco. As medidas tarifárias do presidente Donald Trump, na prática, quer impedir a substituição da moeda americana, o US$, o dólar americano, por uma outra moeda qualquer, sobretudo pela moeda da segunda maior potência econômica global.
O Brasil dentro do contexto, infelizmente, "nem cheira e nem fede", como costumam referir a uma situação semelhante. O nosso Brasil, seja em que mãos esteja, nas da direita ou nas da esquerda, em termos de ideologia, não passa de "quintal dos americanos" ou "quintal dos chineses". O Brasil ao que parece, pelas últimas atitudes do Presidente Lula, que mandou felicitações da posse do presidente Donald Trump, via rede social X, numa "descortesia total" em termos de diplomacia.
O presidente americano, Donald Trump, que de "bobo" não tem nada, está em "comunicação direta", via telefone, com o líder russo, Wladimir Putin, para tratar entre outros assuntos, sobre o conflito Ucrânia x Rússia. Dentro deste contexto que o Presidente Lula está em viagem à Rússia, para, "em tese", tentar resolver o conflito entre os dois países citados. Infelizmente, o Presidente Lula faz o papel do "bobo da corte", na visão dos líderes globais, as maiores economias do planeta.
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