Setor agropecuário brasileiro é sustentável

 

Eu não abandonei vocês, depois de 12 anos consecutivos de comentários, especialmente sobre "política econômica" dos Governos, de diversos matizes ideológicos do País.   Apenas, estou muito contrariado com o rumo que a Nação vem tomando, com viés, ideológico, notadamente contrário ao "livre mercado".   Fico muito preocupado que o atual Governo vem "se metendo" em assunto que é "nitidamente" da iniciativa privada.   Falo, em especial, a agricultura no seu amplo aspecto, incluindo os agricultores familiares aos "conglomerados agrícolas" que contribuem com o volume expressivo de "exportações".   Sem o agronegócio, o Brasil não teria expressão que tem hoje, no ranking das maiores economia do mundo.  


             Sem rodeios, na condição de um novo "ambientalista", com longos anos de janela para a economia e em especial à agricultura, com os meus ascendentes sendo "imigrantes japoneses", que "em tese", vieram substituir os "escravos de ascendência africana", vejo o crescimento da "agricultura empresarial", no sentido técnico, da "preservação" do meio ambiente, com a criação de legislação própria.   Grosso modo, com algumas exceções, a agricultura brasileira, sobretudo a empresarial, é "sustentável" no sentido "ecológico".


             Pode parecer aos "governantes de plantões", uma contradição, eu defender a "agricultura empresarial" e ao mesmo tempo defender o "meio ambiente".   Os empresários agrícolas, no caso dos brasileiros, que não obedecerem as regras de "sustentabilidade" (sic), não são aceitos pelo mercado global de "commodities agrícolas".  Hoje em dia, os próprios compradores exigem as exigências de sustentabilidade do meio ambiente e das exigências fito sanitárias.   


            Os brasileiros em geral não gostam das referências, qualquer que seja, aos Estados Unidos.  No entanto, a agricultura americana é caracterizado pelo "zoneamento da produção", caracterizados pelos "cinturões agrícolas" ou "zoneamento agrícola".  Lá na terra do tio Sam, existem cinturão de leite, cinturão de milho, cinturão do trigo e cinturão do algodão. Assim, os Estados Unidos "suprem" as suas próprias necessidades com população de cerca de 340 milhões de habitantes, superior à do Brasil, em larga escala.   Além de tudo, o preço dos commodities são regulados pela Bolsa de Mercadoria de Chicago, Estados Unidos.  


           A nossa "nova maneira" plantio, conhecido como como "plantio direto" é uma velha prática dos agricultores americanos.  Portanto, a "agricultura sustentável" não é prática "inventada" pelos agricultores brasileiros.   Os agricultores dos Estados Unidos estão a "quilômetros" de distância das empresas agrícolas do Brasil.   Os Estados Unidos respondem por cerca de 550 milhões de toneladas, enquanto o Brasil responde por cerca de 300 milhões de toneladas.   Portanto, há ainda espaço muito grande para o Brasil se tornar o maior fornecedor de commodities agrícolas do mundo global.   E, espero que o Governo Lula, com viés ideológico à esquerda, não deixem o setor agrícola que tem contribuído para gerar o "superávit primário" nas contas externas do País, no relento, como se fosse "inimigo político" para os seus projetos sociais.    Quem "banca" os projetos sociais do Governo federal é o nosso setor agropecuário, cada vez mais presente na economia global.


           Defender o agronegócio brasileiro, embora possa parecer contraditório, é defender o "meio ambiente sustentável", o que farei nos posts semanais, doa a quem doer.


                  Ossami Sakamori

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