Brasil é minha pátria, sempre!

 



            A partir de hoje, vou dar uma pausa nos meus comentários neste espaço cedido pelo portal Google, por longo período de doze anos.  O motivo é que o Brasil perdeu o "bonde da história", confirmado pelos estudos do economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill, publicado na conceituada e mais lida, revista Veja.

            Segundo o estudo do Banco Mundial, apenas um pequeno número de nações conseguiu superar a armadilha desenhada pelos Estados Unidos nas últimas décadas e ainda, segundo o economista indiano, apenas um pequeno número de nações conseguiu superar a "armadilha" nas últimas décadas.   E, ainda, mostra o estudo do Banco Mundial, que apenas pequeno número de nações conseguiu superar essa armadilha e esta situação tende a se agravar, especialmente ao aumento de "protecionismo global", impulsionado por tarifas impostas por líderes globais como o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.  Ele está correto em defender a economia americana.

         O mundo viveu um regime de "livre comércio" muito forte por três décadas, até mais ou menos 2015, mas esse fluxo vem diminuindo e deve cair ainda mais, ainda comenta o economista do BID. Falam muito dos Estados Unidos, mas não é só lá, se referindo a países como da União Europeia e países do extremo oriente, como Coreia do Sul e Japão. 

            Dentro deste contexto, os sucessivos governos e em especial o governo do Presidente Lula, no Brasil, resistem a uma "abertura comercial" maior pelo receio de que a indústria nacional sofra ou apenas por não ter uma "política econômica" de sustentação do setor produtivo brasileiro, em especial, o setor industrial.


            Contraditoriamente, para os políticos de pouca visão, os países que foram bem em superar a renda média foram aqueles que souberam se beneficiar do ambiente de livre comércio.   A Coreia do Sul, o Chile e a Polônia são alguns deles. Eles foram "buscar" as tecnologias de "fora para dentro", pegaram emprestadas as maneiras de produzir e "receberam" muitos investimentos estrangeiros.   Eles foram aprender com quem já sabe em vez de tentar "reinventar a roda".    O Brasil anda na contra mão dos países citados, preferindo exportar os produtos primários, sem agregação de valores e importar produtos acabados para o consumo, como veículos chineses e de outras procedências.  


          Os governos de plantões do País, neste momento, o do Presidente Lula é exemplo típico do país de "terceiro mundo", que atende apenas à "política social", desprezando totalmente a "política econômica" que orientaria o setor produtivo brasileiro, que recolhe os pesados "impostos" para sustentar a "oligarquia política" do País, independente das matizes ideológicas. 


             Infelizmente, um País que poderia estar disputando a posição, ao menos 7ª economia do mundo, encontra-se na posição de 10ª economia, atrás de uma pequena península como a Itália, sem desmerecer do seu povo e da sua capacidade produtiva.  


             A partir de hoje, não mais darei minhas opiniões sobre macroeconomia, "diariamente", a não ser "esporadicamente".    Irei cuidar da minha vida pessoal, com as caminhadas diárias e fazer as compras de frutas da época e voltar aos meus "treinos" na academia de um amigo meu.  

              

            Ossami Sakamori         

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