Acorda, Presidente Lula !
Pode parecer estranho, um defensor do meio ambiente, estar a favor da exploração do pré-sal equatorial brasileira. No entanto, para o Brasil é a última fronteira da exploração de uma reserva de petróleo, "off-shore" junto com a exploração do pré-sal na costa leste do País, denominada genericamente de "Bacia de Campos", que, estende da costa da Bahia até a costa no extremo sul, do Rio Grande do Sul.
Presume-se que há uma enorme reserva de petróleo em águas profundas na área em questão, cuja tecnologia de exploração da estatal brasileira, a Petrobrás, tem mais do que razoável conhecimento para colocar em prática o projeto em questão. Achar que exploração de petróleo em águas profundas é de "risco zero" seria exagero afirmar, mas, o pior acidente de exploração do petróleo havido há década, no Golfo da América, antes denominado de Golfo do México, em um poço explorado pela empresa norueguesa, serviu para as companhias do setor aprimorar a "segurança" necessária para exploração dos poços em alto mar. O poço mais profundo do Brasil é o poço Monai, perfurado pela Petrobras no pré-sal da Bacia do Espírito Santo. A profundidade do referido poço, o Monai é de espantoso 7.700 metros, antes inimaginável. Negar expertise da Petrobras em águas profundas mostra a incompetência total do IBAMA no trato sobre o meio ambiente.
No entanto, o órgão que cuida do meio ambiente brasileiro, o IBAMA do Ministério do Meio Ambiente, comandado pela ministra Marina Silva, tem feito "oposição sistemática" para conceder a "licença ambiental" para pesquisa na área considerada pelo Órgão como sensíveis à vida marinha da região, como a preservação de algumas espécies de crustáceos é considerada como fator impeditivo, mesmo levando em consideração a exploração "off shore" pela Guiana, na mesma faixa de pré-sal, onde a exploração está sendo feita pelas empresas ExxonMobil, Chevron e a Hess. A Petrobras tem a mesma expertise das empresas transnacionais na exploração em águas profundas. Na direção oposta à pretensão da Petrobras, está a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva que tem defendido teses nos Fóruns internacionais sobre o meio ambiente, como sendo o "petróleo", o principal vilão do meio ambiente. No entanto, na sua área, a do meio ambiente, o IBAMA e a ministra Marina Silva, esteve ausentes nas enchentes no Rio Grande do Sul e nas grandes queimadas no País em 2024.
Enquanto há divergência substancial entre o IBAMA e a Petrobras, o projeto de exploração do petróleo na costa equatorial do Brasil, fica à mercê de "boa vontade" da ministra do Meio Ambiente e o País vai perdendo o protagonismo na área energética do mundo. Este e outros tantos conceitos das teses macroeconômicos do Governo federal, o Brasil vai perdendo o "bonde da história contemporânea", enquanto até mesmo a China comunista vai adaptando o seu conceito sobre o "comunismo" à necessidade do seu próprio desenvolvimento econômico.
PS: A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva deveria estar monitorando a exploração ilegal de ouro na Amazônia, com uso de "mercúrio", nocivo à saúde humana.
Ossami Sakamori
Instituto BrazilAmazon
Comentários
Postar um comentário