Lula, o Presidente "cachaceiro"

 


Com 80 anos bem vividos, tendo ocupado honrosas posições na área de ensino superior, na Universidade mais antiga do Brasil, a UFPR, sinto, cada dia que passa, que o País está perdendo o "bonde da história", em tendo dimensão continental e terras com enorme vocação agrícola, mas, ao mesmo tempo faltando "comida digna" na mesa de um simples trabalhador.    Isto, não e só uma "aberração", mas, ao mesmo tempo, indica o tão "pequinês" são os políticos de plantões, de ontem e de hoje. 


            Não é preciso ser um "expert" em macroeconomia para diagnosticar que o País caminha na "contra mão" das maiores potências econômicas globais, com tendências ideológicas diversas, de "esquerda" à "direita".  Claro, o maior culpado é a própria população, iletrada, por conveniência e à serviço dos Governos de plantões.   Dá-se impressão de que o País ainda vive, a época áurea do sindicalismo, comandada, internacionalmente, à remota época, pelo Lech Walesa, sindicalista e posteriormente, presidente da Polônia, entre 1990 e 1995, figura em que, creio, o Presidente Lula quer se espelhar, num ambiente político global totalmente  diverso da época.   


           Lech Walesa, é um caso a parte, tem em seu currículo, o Premio Nobel da Paz, por absoluto merecimento.   Que eu tenha conhecimento, Lech Walesa, apesar de ter sido um simples operário, tinha uma boa formação cultural, a ponto de merecer respeito e consideração da população polonesa e pela comunidade internacional.   Com certeza, não era um político, conhecido como "Presidente cachaceiro".    Seja como for, a honraria foi concedida pelo Comitê Nobel Norueguês, do Parlamento da Noruega.


        No mundo global e nas histórias contemporâneas, com as notícias correndo "on line", de sul ao norte e de leste a oeste, as "mentiras plantadas", correm na mesma velocidade da luz.    Na atual situação, do mundo, as notícias correm via mídias sociais, instantaneamente, com pitadas de "meias verdades", pelo lado bom e pelo lado mal.  


           Dentro do contexto narrado acima, sinto um enorme "constrangimento" em ter um presidente da Republica, "cachaceiro", que suplanta as qualidades de um presidente "operário", como também foi o presidente polonês citado no preâmbulo desta matéria.   


               Ossami Sakamori 

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