Inflação voltou !

 

Com a fala desastrada do Presidente Lula, nas mídias e redes sociais, sobre a inflação: "Se não achar produto barato, não compre!".  A fala está no meio de aumento de combustíveis, gás de cozinha e de alimentos essenciais como feijão e arroz.  No meio do "imbróglio", a previsão do mercado financeiro é de que o IPCA, a inflação oficial do País, estará próximo  do teto da meta de 3%, com margem de 1,5% para cima ou para baixo.

               A estimativa da inflação para 2026, segundo IBGE, subiu de 4,1% para 4,22%. Sendo a expectativa de inflação para 2027 e 2028, subiu para 3,9% e 3,73%, respectivamente.   Lembrando que a meta de inflação do Banco Central é de 3%, com tolerância de 1,5% para cima ou para baixo.   Com a última alta dos juros básicos Selic, está em 13,25% ao ano.  Ainda, o último comunicado do COPOM, prevê mais um aumento de 1%, elevando a taxa Selic para 14,25%, além de deixar aberta a possibilidade de novos aumentos, se a inflação não se comportar dentro do parâmetro estabelecido pelo Banco Central, de 3%, com tolerância de 1,5% para cima ou para baixo.

              A principal causa da inflação no País, é a demanda do consumo que se acha aquecida, em função de diversos programas sociais, entre eles a Bolsa Família, Auxílio Brasil, BPC e Programa de Educação do Trabalho Infantil e por último o Programa Pé-de-meia, suspenso por não estar consignado no Orçamento Fiscal do ano encerrado, o de 2024.

          O Governo Lula, no "improviso", quer aumentar a "oferta de alimentos" com financiamento para "agricultura familiar", como se pudesse, "de repente", transformar os pequenos proprietários de terras, em "agricultor familiar", para atender a demanda de alimentos.   Presidente Lula, com seu pensamento "singelo", sempre, tem soluções para os problemas do País, "na ponta da língua", sem ter uma "política econômica" consistente, que contemple todos os setores da economia.    Aliás, este comentarista, vem alertando o Governo Lula, desde a sua posse, da ausência de uma "política fiscal", sustentável, e de uma "política econômica" que atenda interesse de todos segmentos produtivos da economia. 

            O fato é que o Presidente Lula está cercado de pessoas incompetentes nas suas funções, como a ministra de Planejamento, a professora do ensino médio, Simone Tebet ou de um advogado não militante, o político, Fernando Haddad, que inventou em recriar a "política fiscal", com a nova denominação de "arcabouço fiscal", para confundir os profissionais da comunicação e de sem números de empresários "experts" (sic) em macroeconomia.    

            

           Na ausência de uma "política econômica" não inicie uma nova atividade, mantendo a atual, com os olhos voltados aos novos "arroubos" do Presidente Lula.   Mantenha seus ativos, atrelados ao "dólar americano", se não quiserem cair num verdadeiro "conto de vigário" dos atuais administradores públicos federais.    Inflação significa que o seu dinheiro Real ou Drex está valendo cada dia, menos!!!

               Ossami Sakamori