Conflito Ucrânia x Rússia, capítulo III
No front interno, o Brasil vive momentos de tensões políticas entre o Presidente Lula e o seu eleitorado ou melhor dizendo, com o seu "curral eleitoreiro", amplamente divulgado e comentado pela imprensa nacional. No front externo, o conflito entre Ucrânia e Rússia, que parecia estar caminhando para o "acordo" entre os dois países, com interferência direta do presidente Donald Trump dos Estados Unidos, em uma reunião convocada na Arábia Saudita, zona neutra, no qual o presidente ucraniano não compareceu.
Na tentativa de obter apoio dos membros da União Europeia, o presidente francês, Emmanuel Macron, marcou uma reunião entre os membros do bloco europeu, para encontrar solução para o conflito, no que não obteve êxito, em função do dispêndio em gastos militares. Explica-se... Até o dia 20 de janeiro, o Presidente Biden, vinha "bancando" as despesas e fornecimento de armamentos para a Ucrânia, segundo o governo americano, os Estados Unidos, deu auxílio financeiro na ordem de US$ 135 bilhões, sem contar com a contribuição para com a OTAN, aliança militar entre Estados Unidos e países europeus.
Os russos por outro lado, querem sentar à mesa de negociação, desde os primeiros dias de guerra, com o governo do Volodymyr Zelensky para solução do conflito, com o reconhecimento das províncias conquistadas nos primeiros dias do conflito em fevereiro de 2022, na borda leste do país. O presidente ucraniano, "não admite" sentar-se à mesa de negociação com os russos e continua com a mesma postura, sem se importar com o sofrimento do seu próprio povo.
Com a recusa do presidente ucraniano em sentar-se à mesa com os russos, mesmo que custe grande sacrifício à população, o exército russo avança acintosamente no território ucraniano, em direção à capital Kiev, conforme mostra o mapa do topo desta página. A essa altura dos acontecimento, sobretudo pela recusa do diálogo com os russos e sem apoio da comunidade europeu, dependente do fornecimento do gás russo, cujos gasodutos atravessam o território ucraniano.
Sem o apoio financeiro e militar dos Estados Unidos, do presidente republicano, Donald Trump, que tenta em vão, conciliação entre Ucrânia e Rússia, retirando apoio militar e financeiro à Ucrânia do Wolodymyr Zelensky, na tentativa de conciliação, marcando reunião na Arábia Saudita, território neutro. Receio que a intransigência do presidente ucraniano, ator de profissão, leve o país à dependência completa dos russos, como à época da extinta União Soviética.
Tanto na Ucrânia como no Brasil, a prevalência da opinião dos seus líderes, querendo "inflar" os seus próprios "egos", a população dos países, assistem "incrédulos" às movimentações pessoais dos seus presidentes, submetendo às vaidades pessoais de cada um. Ucrânia é um bom exemplo para o Brasil, seja positivo ou negativamente.
PS: Continue aplicando as suas sobras em dólar americano, adquirido nas casas de câmbio ou no sistema bancário.
Ossami Sakamori
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