Conflito entre Ucrânia e Rússia, o epílogo.
Tem um velho ditado popular que diz que "a inveja mata as pessoas". É o que está acontecendo no terceiro aniversário do início do conflito entre Ucrânia e Rússia. Bastou que o presidente Trump se reunisse com o presidente Putin, para que, os líderes mundiais se manifestassem em "apoio" ao presidente ucraniano, Zelensky.
Em Paris, o presidente ucraniano, fez relato dos últimos acontecimentos, omitindo a sua não presença numa "reunião" marcada pelo presidente Trump na Arábia Saudita, numa tentativa de acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, no que esteve ausente. O presidente Zelensky, aproveitou da reunião informal, para "passar chapéu" aos participantes, no que conseguiu arrecadar US$ 1,5 bilhão do Reino Unido e US$ 3,5 bilhões dos membros da União Europeia.
O presidente Trump teria informado ao presidente francês Macron de que, nesta semana ou na próxima semana, estará recebendo a visita do presidente Zelensky para tratar do assunto sobre exploração dos minerais raros, entre eles o "titânio", sem detalhar os detalhes do investimento, que ambos, Trump e Zelensky devem acertar em conversa privada.
Ao que parece, o clima de tensão entre Ucrânia e Rússia, pode ter chegado ao fim, num consenso entra as partes, com participação ativa do presidente Trump, pelo reconhecimento das províncias ocupadas pelo exército russo na Ucrânia. O clima de relativa normalidade deve ter voltado, a ponto de merecer a visita do presidente Putin ao presidente chinês Xi Jinping nos próximos dias. Dentro do contexto, a política externa brasileira esteve totalmente ausente na discussão e muito menos na negociação de paz entre Ucrânia e Rússia, apesar de Rússia e Brasil pertencerem ao mesmo bloco econômico, o BRICS.
Enfim, após três longos anos de conflito com muita incerteza, a guerra entre Rússia e Ucrânia terá chegado ao fim, após três anos de muita incerteza e da inesperada aproximação política entre Rússia e Estados Unidos. Em consequência, muitos desdobramentos na área econômica deverão acontecer na Rússia e na Ucrânia.
Ontem mesmo, foi votado no Conselho de Segurança da ONU, onde faz parte os Estados Unidos e a própria Rússia, para criação da "Força de Paz da ONU", com o objetivo de manter os acordos informais entre a Rússia e os Estados Unidos, sem anuência explícita da Ucrânia. A Força de Paz, seria como aquela criada pela ONU, em missão no Haiti, onde coube o comando pelo Exército brasileiro. Historicamente, o Brasil já esteve presente em 9 dos 17 missões de paz ao redor do mundo. O presidente francês Emanuel Macron, em visita aos Estados Unidos, sugeriu a indicação do Exército brasileiro, pela experiência anterior, no que foi prontamente aceito pelos Estados Unidos e pela Rússia, de pronto.
Ossami Sakamori
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