Tchau, Brasil !

 


Na falta de notícias na área econômica, aquém fronteira, vou comentar sobre as últimas notícias vindo dos Estados Unidos, próximo do dia da possa do presidente eleito, Donald Trump, que ocorrerá no próximo dia 20.   Lá, na terra do "tio Sam", as notícias na área econômica "fervilham" ao contrário do Brasil em que o comentário é a implantação da moeda virtual "Drex", que, na prática aumenta o "cerco" da fiscalização da Receita Federal do Brasil aos contribuintes.


               O presidente Trump, promete taxar  os produtos importados em 25%, com imposto de importação, para os produtos provenientes da União Europeia, da China e dos seus parceiros do extremo oriente, o Japão, Coreia do Sul e Taiwan.   Estava em dúvida, qual seria a taxação dos produtos brasileiros, mas, esta semana, veio a definição de  que os produtos brasileiros, também, serão taxados em 25%, também, sem "preferência".  O Brasil é exportador de "aço", podendo acarretar "dificuldade" para o setor e encarecer o produto no mercado doméstico.  

               Ainda, segundo a imprensa, o presidente Trump estaria em vias de "flexibilizar" a taxa de importação aos produtos canadenses, cujo país tem fronteira seca com os Estados Unidos e além de tudo, o presidente Trump depende da boa vontade dos canadenses para sua pretensão de anexação da Groenlândia, atualmente, pertencente à Dinamarca, ao seu território,  porém, de importância estratégica para defesa da região. 


               Enquanto o presidente Trump, fala em "desregulamentação da economia", ao estilo do outro presidente Republicano, o Ronald Reagan, de 20/1/1981 a 20/1/1989, com  "flexibilização" das regras da economia, o  presidente Trump quer baixar, segundo a imprensa, a carga tributária da maioria da população, dos atuais 15% para 5%, sem dizer de que forma.    O presidente Trump é um grande empresário do ramo imobiliário, então, deve estar falando com propriedade. 


            Dentro do contexto, o Brasil é um quintal dos Estados Unidos.  O Presidente Lula não foi convidado à sua posse e a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos deverá representar o Brasil na cerimônia de posse.   Diplomacia à parte, por ocasião da eleição americana em novembro do ano passado, o Presidente Lula, "ostensivamente" deu apoio à Kamala Harris, democrata e opositora ao presidente eleito.   Escolha errada no momento errado.

    

               Com certeza absoluta, a geografia política do mundo global vai mudar de cores e de direção após dia 20.   Donald Trump, vai retirar os Estados Unidos da NATO e deverá promover "conciliação" entre Ucrânia e Rússia, com perda de território para a Ucrânia do Wolodomyr Zelensky e de quebra abrir o sistema de compensação financeira SWIFT para a Rússia e para oligarcas ligados ao Wladimir Putin.   


                Nada será igual, após dia 20, com a posse do Donald Trump, como presidente dos Estados Unidos e prestem atenção na geografia política e econômica do global, ainda dentro deste ano, 2025.   E, infelizmente, mais uma vez, o Brasil vai perder o bonde da história, sempre, igual como dantes.   Decisão errada no momento errado e pagaremos por isso.


              Ossami Sakamori

                

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