Queda de braços entre Lula e Haddad

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contradiz a fala do Presidente Lula sobre "baixar os preços dos alimentos", num esforço de "recuperar" a popularidade perdida nos dois primeiros dois anos frente à Presidência da República.    O ministro da Fazenda, segundo a grande imprensa, negou que o Governo federal pretenda relaxar a "política fiscal", pela primeira vez utilizando o termo usual na macroeconomia do que o seu "arcabouço fiscal" ininteligível no mercado financeiro nacional e internacional.


             O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o Governo pretenda "relaxar" a "política fiscal" para baixar preço dos alimentos.   Disse ele, que "Ninguém está pensando em utilizar "espaço fiscal" para atender "este tipo de coisas".   O Governo Lula, já calcula o famigerado "déficit primário" de 2024, entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.  O número está em fase final de apuração, em comparação ao "arcabouço fiscal", que segundo o ministro, admite o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" em até R$ 28,8 bilhões.   


               Para vocês, leigos, entenderem o que é a uma "política fiscal" na forma de um "desenho" normal e convencional dentro da macroeconomia, o "déficit primário", que não inclui pagamento de juros da dívida pública, muito menos, amortização da parte dela, é sinal de "anomalia" ou sinal de "doença", com febre em alta.  O Brasil não está conseguindo, sequer, pagar os "juros" da dívida pública federal, que anda ao redor de R$ 7,2 trilhões ou equivalente a 61,2% do PIB, segundo base de novembro de 2024.


            Aparentemente, se trata de "jogo de palavras", mas, não é.  O Presidente Lula, quer "subsidiar" alimentos para ganhar a popularidade, perdida nos primeiros dois anos primeiros anos do governo.   A pretensão do Presidente Lula é candidatar-se para mais um período do Governo ou ao mínimo, fazer o seu sucessor.    Na visão dos políticos de ideologia de esquerda à direita, para o atual Presidente da República, precisaria de muitos "atos de natureza política" para garantir a sua reeleição ou fazer o seu sucessor.  


             O jogo do "xadrez político" está em pleno andamento, com a oposição, a direita, se organizando, com algumas alternativas competitivas.   Neste contexto, o Presidente Lula, sabe melhor que seus seguidores, que qualquer erro na estratégia política, deverá passar o poder para a atual "oposição", seja qual for o nome.  


              Enquanto isto, o Presidente norte americano, vai ganhando o espaço geopolítico internacional, de braçadas, deixando cada vez menos espaço para um país como o Brasil no espaço econômico global.   Colocando-se em cima do muro, no posicionamento político/econômico para com os Estados Unidos, o Brasil é compelido a firmar adesão ao lado dos chineses, do Xi Jinping. 


           Não saberia afirmar, se a opção brasileira pelo BRICS, junto com os chineses, será uma escolha certa em termo de ganho econômico/financeiro.  Enquanto isto, privativamente, vou me posicionando em "dólar americano" e tenho absoluta certeza de que estou no caminho certo.  


              Ossami Sakamori

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