Os empréstimos consignados do Lula
Com índice de popularidade em baixa, embora, ainda no patamar de aprovação próximo de 50%, bateu "sinal de alerta" para o Governo Lula, nesta segunda metade do mandato, 2015/2026, com vista à reeleição do Presidente Lula, no próximo pleito presidencial em 2026. Isto acontece no meio da movimentação da ala denominada de "direita", com discussão sobre alternativa de um "nome" para concorrer ao cargo máximo da República. Em função da "inelegibilidade" de quem seria o nome mais forte para concorrer à Presidência da República em 2026, o nome que aglutinaria a "direita" brasileira, o Presidente Lula quer se precaver de um eventual embate com o ex-presidente, inelegível, no momento.
A grande imprensa aponta a queda da "popularidade" e da "avaliação positiva" do Governo Lula, neste início da segunda metade do mandato, que termina em dezembro de 2026, de acordo com as últimas rodadas de pesquisa divulgada pelo Quaest, nessa segunda-feira, dia 27. Ainda, segundo a pesquisa, os eleitores da sua própria base eleitoral estão "insatisfeitos" em relação à economia e às sucessivas crises geradas pelo próprio Governo, como a do episódio da má abordagem do PIX e sobretudo ao da alta do preço dos alimentos, nas gôndolas dos supermercados e nas feiras livres.
Quanto ao preço dos alimentos, tardiamente, o Governo pretende lançar programa de financiamento subsidiados agricultores familiares, sem definir o montante do valor e nem a forma como estes créditos deverão chegar nas mãos dos pequenos agricultores. Os mesmos meios utilizados para "créditos agrícolas" para os médios e grandes agricultores, via Banco do Brasil, não serviriam para alcançar estes agricultores familiares, apenas como alerta. Os governos de plantões, sempre, correm atrás dos prejuízos, independente de ser "este" ou "aquele governo". Lança-se a ideia primeiro e depois "corre atrás do prejuízo".
Ao mesmo tempo, o Governo Lula pretende voltar com o programa de "crédito consignado" para os trabalhadores do setor privado, com um "teto de juros", a ser definido e possivelmente, com garantia do FGTS do próprio consignado. Segundo o ministro da Fazenda, a contratação do empréstimo será feita diretamente pelo trabalhador, de forma virtual, via Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o "eSocial". Os empréstimos consignados, segundo o desenho do Ministério da Fazenda, será pago em parcelas descontadas diretamente na folha do pagamento dos trabalhadores, reduzindo o "riscos" para as instituições financeiras. Ah, bom !!! O Governo Lula entra com a "ideia" e as instituições financeiras entram com os riscos. Certamente, haverá garantia do Tesouro Nacional de forma "direta" ou "indireta". As coisas, sempre funcionam assim. Os eventuais prejuízos recairão, invariavelmente para Você, contribuinte. Não se iludam !
Os Governos de plantões, seja este ou outros anteriores, sempre se vangloriam dos feitos, utilizando-se de chapéu alheio, literalmente, no caso do Presidente Lula.
PS: O Plano Safra é um programa Agrícola e Pecuário, com juros subsidiados, é um programa do Governo federal, criado em 2002, cujo propósito é direcionar "recursos públicos" para viabilizar e fortalecer as atividades dos produtores rurais, de qualquer porte, lançado anualmente e desempenha papel fundamental no financiamento e na garantia do desenvolvimento agrícola em todo o País, contribuindo para exportação de produtos agropecuários, contribuindo significativamente para a "balança comercial" do Brasil.
Ossami Sakamori
Comentários
Postar um comentário