Dólar fortalece com o Donald Trump

 

O mundo dá muitas voltas, e os problemas, sempre repetem.  Seja na esfera interna, com persistentes "déficit primário" nesses dois anos do Governo do Presidente Lula.  Na escala global, os Estados Unidos da América com persistentes, problemas de "imigração" e comércio internacional ao seu desfavor.   Enquanto Donald Trump se preocupa em taxar impostos aos produtos importados, da União Europeia à China, o nosso Brasil se preocupa em viabilizar um novo "sistema de compensação" do bloco econômico BRICS, em total desacordo com o mundo real.


              Infelizmente, no contexto econômico global, o Brasil está tentando se posicionar como 8ª economia do mundo, atrás de um pequeno país da Europa, a Itália, da brava e competente, primeira ministra, a jornalista Georgia Meloni, 48 anos.    Diante da realidade nua e crua, o Brasil e a América Latina como um todo, para um presidente dos Estados Unidos, são estrelas de "segunda grandeza", merecendo pouca atenção do mandatário norte americano, nas suas considerações.   Donald Trump encarregou o seu secretário do Estado, Marco Rubio, 53 anos, cubano de nascimento para tratar da América Latina, entre os quais o Brasil, a Argentina e a Venezuela.


           No momento, o Presidente Trump, está muito mais preocupado em estabelecer relação amistosa para com o Presidente Putin, da Rússia, maior país em extensão territorial, com tecnologia de ponta, além de possuir reservas minerárias estratégicas para produção agrícola como é o "potássio".   O Brasil já experimentou no passado recente, crise de potássio, sendo socorrido pelos russos e canadenses, à época.


           O Presidente Trump, usa de "bravata" para "ameaçar" a Rússia no conflito entre Ucrânia e Rússia, mas, no meu entender, é apenas o "pano de fundo" para conseguir firmar um bom "acordo comercial" entre os dois países, as maiores do globo terrestre.   A sinalização está na declaração de que os Estados Unidos, vão retirar o "apoio militar" ao NATO, o que significa que os Estados Unidos ficarão ao largo do conflito entre Ucrânia e Rússia.    A Ucrânia, dentro do contexto econômico, serve apenas como território de passagem dos gasodutos russos para os países da União Europeia.  


            Donald Trump deverá usar como argumento para o término do conflito entre dois países, Ucrânia e Rússia, respeitada posições conquistadas nos territórios já anexados, 4 províncias, no extremo leste, em troca de "financiamento" da reconstrução da Ucrânia.   Em troca, o Presidente americano, devolveria, usando sua influência ao Bloqueio do Swifit aos russos , ampliando ainda mais, a compensação financeira em dólar americano, US$, que é o objetivo final.  


             Dentro do contexto, o Brasil do Presidente Lula é estrela de segunda ordem, deixando o assunto para o Secretário do Estado, equivalente ao nosso Ministro de Relações Exteriores, para traçar estratégia política/ econômica para a região.    Politicamente, o Presidente Lula está à esquerda do Presidente norte americano, até por motivo de Presidente brasileiro ter apoiado "explicitamente", a sua oponente, a Kamala Harris, Democrata.   Na sua posse, no último dia 20, o Presidente Lula foi representado, protocolarmente, pela embaixatriz do Brasil em Washington, até porque, segundo se sabe, não recebeu convite pessoal do Presidente americano.  


            Embora, eu não seja analista político, porém, de tantos anos de janela na política internacional, creio que o Brasil, por "opção própria", não faz parte do plano de desenvolvimento global, com o domínio da moeda americana, o US$.   Brasil fez opção pela moeda "yuan",  chinesa.   Só o tempo dirá se eu tenho razão nas minhas colocações macroeconômica. Enquanto isto, privativamente, vou me posicionando minhas poucas economias em "dólar americano", o US$.   Seguro morreu de velho, como diz o ditado popular.


          Ossami Sakamori

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