A esperteza do Presidente Lula

 


A expectativa da economia brasileira para os agentes do mercado financeiro, para este ano é de completa "incógnita", diante do persistente "déficit primário" das contas do Governo federal e do persistente inflação corrente, que o Banco Central revisou para 5,2%, ultrapassando o teto da meta de inflação de 4,5%, sendo o centro da meta de 3%.

    

           O próprio Banco Central, apesar da elevação da taxa Selic, na última quarta-feira, dia 29, para 13,25% ao ano, admite a pouca eficácia, diante dos persistentes "déficit primário" ou o "dinheiro que falta" para cobrir as contas ordinárias, obrigatórias, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública ou do Tesouro Nacional.  O Governo Lula recorre ao "velho expediente" de cobrir os gastos públicos com emissão de novos títulos do Tesouro Nacional.  Costuma denominar esta situação de "ciranda financeira" e se fosse na iniciativa privada seria uma situação "pré-falimentar", independente de que nome queira dar para a situação do País.


             O Governo federal, após o fechamento da conta de 2024, constatou o famigerado "déficit primário" de R$ 43 bilhões, uma sequência perniciosa, cujo número de 2023, apresentou o "déficit primário" de R$ 228,5 bilhões, incluído neste, o pagamento de "precatórios", acumulados e rolados ao longo dos anos e concentrados em poucas instituições financeiras, o que motivou dúvida e críticas pelas entidades empresariais e financeiras independentes.


                O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz questão de chamar de "arcabouço fiscal", a nossa velha conhecida "política fiscal" que engloba, em resumo, as contas do Governo federal, onde o "déficit primário", uma situação que nem leva em conta o pagamento dos juros da divida do Tesouro Nacional.    Assim, a "dívida pública" vai chegando ao nível de R$ 8 trilhões enquanto o PIB marca US$ 2,174 trilhões ou R$ 13 trilhões.


            E na outra ponta, o Presidente Lula, lança programas atrás de outras, para cumprir a promessa de campanha eleitoral, com vistas à sua reeleição em 2026.  Presidente Lula, literalmente, usa o "chapéu alheio", atitude típica de um "espertalhão", enganando a população menos cultas, com promessas "fáceis" do caminho da prosperidade, à custa dos contribuintes.  


             Ossami Sakamori

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