Previsão para 2025



Os desastres ambientais que ocorreram no Brasil, no Rio Grande do Sul e incêndios florestais nos campos produtivos de norte ao sul, marcaram significativamente, que o trato do meio ambiente é de fundamental importância para o País.  Em ambas situações, o descaso do Governo federal foi escancarado para a população, apesar de ter em suas mãos recursos financeiros de cerca de 1/3 de tudo que o País produz.    
        
           1. O Governo brasileiro não consegue equilibrar as suas contas públicas, infringindo frontalmente a Lei de Responsabilidade Fiscal de 2000, onde se diz claramente que deverá haver equilíbrio entre receitas e despesas.  Em resumo, o Governo federal não consegue gerar o "superávit primário" necessário para poder, ao menos, em parte, cobrir o "déficit nominal", que inclui o pagamento de juros da dívida pública.  Já se sabe que o Governo Lula vai apresentar o "déficit primário" neste ano, pelo segundo ano consecutivo.   Desta forma, a dívida pública brasileira já está ao valor ao redor de R$ 8 trilhões, impagável.

             2. No próximo dia 20, toma posse o presidente americano, Donald Trump, Republicano, que anunciou tomar medidas fiscais e econômicas, favorecendo o seu país, os Estados Unidos, naturalmente.   A primeira vista, o Brasil não está na lista específico, mas, certamente, será igualmente prejudicado dentro do contexto global.
                
              3. Os Estados Unidos devem impor pesada taxação de impostos de importação para com os produtos oriundos da China, em cerca de 75%.  A consequência para o Brasil é catastrófico, uma vez que o principal comprador de commodities brasileiros são os próprios chineses. Certamente, os chineses deverão impor trocas comerciais mais equilibradas para com o Brasil.   A Austrália é o principal competidor dos commodities e está na fila de espera.

             4.  O presidente Trump declarou que os produtos da União Europeia, sofrerá taxação de 25%, igual aos impostos para Canadá e México, no âmbito da Nafta.  Isto trará consequência inevitável ao Brasil, dentro do tratado União Europeia x Mercosul.  A União Europeia deverá impor exigências sanitárias.

             5. Não foi dito ainda, mas o presidente Trump deverá mandar restabelecer, a transação financeira no sistema Swifit para com a Rússia e aos seus oligarcas, com intuito de aumentar transações em US$, o dólar americano,  que é o seu objetivo principal.


             6. Presidente Trump já anunciou a retirada de ajuda militar à NATO, favorecendo os russos e desfavorecendo a Ucrânia.  Certamente, num eventual acordo Rússia x Ucrânia, os territórios conquistados deverão permanecer com a Rússia.  Dentro do contexto, a Ucrânia perderá a ajuda financeira dos Estados Unidos e dos armamentos de última geração dos americanos, fornecidos via NATO.  

              7. Os "aliados militares" como o Israel, Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Filipinas, deverão merecer atenção especial, não se sabe de que forma.       Dentro do novo contexto, a empresa financeira japonesa Softbank, já ofereceu ao Presidente Trump, linhas de crédito da ordem de US$ 100 bilhões, atrelado aos produtos japoneses.

                 8.  Até este momento, o Presidente Trump, nada falou sobre o Brasil ou sobre Mercosul, apesar de presidente Milei da Argentina e a "direita" brasileira estarem esperando manifestação de apoio.   Na minha opinião, os membros do Mercosul, Chile e Colômbia, deverão merecer tratamento semelhante aos dos membros da Nafta.
        
             9. No front interno, o Presidente Lula não se manifestou sobre o futuro presidente dos Estados Unidos,  uma vez que, durante a campanha presidencial americano, deu apoio  explícito à democrata Kamala Harris.  Não saberia informar, se o Presidente Lula, tenha mandado mensagem de felicitações pela vitória do Presidente Trump.  O protocolo diplomático exigia e  exige.  

             10.  Finalmente, sobre a situação do Brasil no próximo ano, considerando a situação fiscal do País, que projeta novos "déficit primários", aumentando cada vez mais a "dívida pública federal"  e falta de uma "política econômica" que mostre aos investidores brasileiros e estrangeiros a perspectiva de retorno dos seus investimentos.

               11. Enquanto não houver clareza sobre a "política fiscal" do Governo Lula e sinalização sobre uma "política econômica", o Banco Central do Brasil continuará atuando, na taxa Selic e no mercado de câmbio.   Como isto tudo vai terminar, nem o Banco Central tem noção exata.   A alta de dólar dos últimos dias, confirma a minha afirmação.

           12. Na terra sem lei, no sentido figurado, é impossível fazer previsão na área econômica para os próximos 12 meses.   A minha recomendação, neste momento, é ficar "posicionado" em dólar americano, comprado.
           
            No decorrer dos próximos meses, estarei informando os eventuais equívocos meus na minha avaliação deste final do  ano.

                  Feliz Ano Novo!

                  Ossami Sakamori

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