Mercado financeiro neste final do ano

 

O assunto central de hoje, ainda, é a cotação do dólar americano, o US$, sobretudo em função da "falta de definição" da "política fiscal" do Governo Lula, mais do que o próprio resultado da cirurgia que se submeteu o Presidente Lula, na madrugada de ontem, terça-feira.  As últimas notícias são de que o Presidente Lula passa bem, após cirurgia para a retirada de coágulo decorrente da queda que sofreu no Palácio da Alvorada, há cerca de dois meses.

           A rotina diária, ainda noticiada pela grande imprensa, do Palácio do Planalto, está sendo "tocada" pelo Vice-Presidente,  Geraldo Alckmin, sem a passagem do comando do País.  A fase do Governo, neste final do ano, passa por momentos importantes na economia do País, sobretudo em função das medidas propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tratam sobre "correção" no seu "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a "política fiscal" do Governo Central.

            Enquanto isto, o Congresso Nacional está aprovando os últimos detalhes da Reforma tributária, o IVA - Imposto sobre Valor Agregado.  Está dentro da pauta, também, a análise e votação das medidas do "arcabouço fiscal" que tenta "zerar" o famigerado "déficit primário".  Sem a aprovação da correção do "arcabouço fiscal", o certo é que o exercício fiscal de 2024 deverá terminar em mais um "déficit primário" que, na essência, significa que a arrecadação de impostos e contribuições não cobrem as despesas não financeiras do Governo federal.   O mercado financeiro nacional e internacional entendem que o "déficit primário" é sinal visível da "incompetência" ou da "irresponsabilidade fiscal" do Governo.  

          Noutro ponto da Esplanada dos Ministério, o COPOM - Comitê de Política Monetária do Banco Central deve definir a taxa básica de juros Selic, na reunião de hoje, quarta-feira.  O mercado financeiro espera a nova taxa Selic, entre 12% a 12,25%, para inflação dos últimos 12 meses em 4,87%.  A meta de inflação do Banco Central é de 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos, portanto acima do limite da meta.

            Diante da situação, a fuga do capital estrangeiro produtivo e especulativo do País é inevitável, com reflexo imediato na cotação do dólar americano, o US$, que poderá ser passageira ou de longa duração.  Uma grande parte das oscilações depende, também, do restabelecimento da saúde do Presidente Lula. 

            E, por fim, que tenhamos, todos, um final de ano tranquilo, para que possamos planejar as nossas atividades do próximo ano!

               Ossami Sakamori 

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