Efeito Trump no Brasil
Após escrever sobre a provável política econômica do presidente Trump dos Estados Unidos da América, ouso-me opinar sobre provável geografia econômica do Mundo global, em consequência das possíveis medidas já anunciadas pelo presidente americano. Lembrando que o PIB americano deve fechar o ano de 2024 próximo de US$ 30 trilhões, enquanto o PIB da China deve fechar ao redor de US$ 18 trilhões. Dentro do contexto, o Brasil deve fechar o PIB ao redor de US$ 2,3 trilhões, menos de 1/10 da maior economia do Mundo.
Para melhor entender o contexto das medidas anunciadas pelo presidente americano, o PIB do Japão está ao redor de US$ 4,2 trilhões e Alemanha com o PIB de US$ 4,7 trilhões, a terceira maior economia do mundo. Já ouvi "piada" dentre os japoneses de que o "espirro" dos americanos vira "tufão" no Japão. A essa altura, conforme projeções econômicas do ano a terminar e diante do anúncio do presidente Donald Trump, que tomará posse no próximo dia 20, o restante do mundo, vem se preparando para enfrentar as medidas anunciadas por ele, informalmente.
O Brasil do Presidente Lula, está muito mais preocupado em fechar as contas fiscais de 2024, que deverá terminar, mais uma vez com "déficit primário" e com LDO para o próximo ano, também, com o famigerado "déficit primário", que é o dinheiro que falta para cobrir os gastos correntes, ainda, sem considerar os gastos referente aos juros da dívida pública.
O fato concreto é que os sucessivos governos da República e sobretudo o Governo Lula 3, com o frágil "arcabouço fiscal", não consegue gerar o "superávit fiscal", necessário para pagamento, ao menos, dos serviços da dívida pública, leia-se, do Tesouro Nacional. A essa altura, a dívida pública federal deve fechar o ano de 2024, em R$ 7,4 trilhões, líquidos, o que corresponde, o encargo para cada brasileiro, em cerca de R$ 36.400,00. Isto quer dizer que, cada "brasileirinho" ou "brasileirinha", já nasce com a responsabilidade da parcela da dívida da União, impagável.
Espero que o Presidente Lula, apresente neste final do ano, um projeto do Governo que enfrente a "situação fiscal", de frente, do que a "repetição" dos já conhecidos "rombos fiscais" do Governo federal. Será importante para o Brasil, como uma nação independente, apresentar uma "política econômica" consistente para enfrentar o novo cenário global que está a desenhar. O velho discurso de "matar a fome" da população, já virou "carne de vaca", que, nem mesmo a população carente não acredita mais no "chavão político".
Enfim, vamos aguardar a "velha novidade" do Presidente Lula na "mensagem protocolar" do final do ano para a população, porque "a picanha e a cervejinha do final da semana" está cada vez mais distante.
Ossami Sakamori
Comentários
Postar um comentário