America first !

 

Pode parecer estranho o que vou escrever hoje, sobretudo, aos "militantes políticos" de esquerda à direita.  Comentarei sobre a "política econômica", delineada pelo presidente eleito dos Estados Unidos, o Donald Trump, empresário bem sucedido, dono de uma fortuna razoável, que deixam muitos empresários da Faria Lima nos "chinelos" e políticos brasileiros de todas "matizes ideológicas" a "repensar" nos seus projetos, "políticas sociais e econômicas".


              Donald Trump, republicano, um liberal por natureza, vai promover, segundo os anúncios feitos pela imprensa americana, forte "intervenção na economia", tal qual fez o presidente Roosevelt (1933 a 1945) para tirar os Estados Unidos da "depressão econômica" causada sobretudo pela II Guerra Mundial.  A sua administração marcou pela forte "intervenção na economia" para tirar o país da crise econômica, ao estilo "neoliberal".  


            O presidente eleito, Donald Trump, quer executar a sua política "intervencionista" apesar de ser um "republicano", mais conhecido como o projeto "America first" que, literalmente, quer dizer: "América em primeiro lugar".   No meu entender, o Donald Trump pretende mudar a "geografia econômica" global, onde, atualmente, a presença da China no cenário internacional está cada vez mais presente. 


          Eis, algumas medidas propostas no seu "America first":

    1. Bloqueio comercial, via tarifa de importação aos produtos chineses, que poderá variar até 75%;

            2.  Tarifa de importação para Canadá e México, no âmbito do Nafta, em 25%, já comunicado informalmente para os respectivos governos;

            3.  Barreiras tarifárias para produtos da União Europeia, nos mesmos níveis das anunciadas no Nafta;

            4. Ampliação do comércio internacional em moeda americana, o dólar US$.  É previsível que o Presidente Trump, mande liberar a transação comercial e financeira da Rússia, no âmbito do "Swifit", hoje, impedido pela decisão da União Europeia, devido à invasão russa na Ucrania;

             5. É esperado, também, a retirada dos Estados Unidos da NATO, deixando os europeus, sem ajuda financeira e material, que prevalece desde o término da II Guerra Mundial;

             6. Incentivo a produção nacional de petróleo e derivados extraídos no território americano.  Lembrando que os Estados Unidos detém reserva de gás extraído do xisto, para os próximos 100 anos, considerando o consumo atual;

           7. Não manifestou, ainda, o presidente Trump, sobre a participação do Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Filipinas, parceiros militares na costa oriental da Ásia e no Pacífico, e nem tampouco a participação da Índia, grande parceiro comercial e de serviços, falando a mesma língua, a inglesa.  Lembrando que a Índia faz fronteira com os "inimigos" chineses.

            8.  A participação positiva da África do Sul na Administração Trump, está mais que assegurada, através do seu principal assessor, o Elon Musk, sul-africano de nascimento.

             9.  Dentro do  contexto, o Presidente Trump, não se manifestou sobre o Brasil e muito menos sobre Mercosul.   Na minha visão, cada país da América Latina, devem aproximar ou afastar conforme a "ideologia" predominante em cada país.    Que cada país procure o seu espaço nas relações comerciais;

            10.  O Presidente Lula, que manifestou estar alinhado com a opositora nas últimas eleições, fazendo "aposta errada", deverá ficar na "geladeira", até que a diplomacia brasileira, "conserte" a situação criada.   Para a "direita" brasileira, fica a alerta de que o Presidente Trump é muito "pragmático" e não declarará sua posição política a favor de um ou de outro.


             Resta, a esse comentarista "meia tigela", desejar sucesso ao presidente americano, Donald Trump e que o seu projeto "America first" traga resultados positivos para os Estados Unidos e a todos seus aliados.  


PS: A empresa japonesa, a Softbank, do ramo de telecomunicações prometeu investimento de US$ 100 bilhões nos Estados Unidos, sob administração do novo presidente americano.

               Ossami Sakamori   

             

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