Mais encargos para a população !
Segundo a grande imprensa, o Presidente Lula vai assinar nesta quarta-feira, dia 13, Medida Provisória que cria o "plano de contingência", um "pacote de medidas" elaborado pelo Ministério de Planejamento e da Fazenda que tem como objetivo de reduzir o impacto das tarifas de importações de 50%, que entrou em vigor no último dia 7.
A MP que leva o nome de "Brasil Soberano", institui uma "linha de crédito" de R$ 30 bilhões destinado às empresas que tiveram "prejuízos" com a decisão americana. Na mesma MP, prevê também, medidas relacionadas às "compras governamentais" de conteúdo nacional. Na prática, a MP mostra que o País está longe de ser país soberano, ainda, carente de compras governamentais e de subsídios de toda ordem.
O País carrega ainda os resquícios da época do Império, com forte presença do Estado na economia, dependente da intervenção na economia, como as "famigeradas" compras governamentais desta natureza, onde são "dispensados" as boas normas de "licitações públicas". Assim ocorreu por ocasião das enchentes no Rio Grande do Sul, no passado recente. Os governantes de plantões, incluindo o atual, aproveitam-se das crises para "enriquecerem" os seus aliados políticos ou os "apoiadores de ocasião" para reforçar o apoio financeiro, com vistas às próximas eleições.
Do episódio conclui-se que o País do Presidente Lula, não tem "política econômica" consistente, que oriente o empresariado brasileiro para os "investimentos produtivos" no País. Tudo é feito de "improviso em improviso", esperando tão somente as oportunidades para "incluir" os novos benefícios aos empresários, "amigos de ocasião", ampliando a base política do Presidente da República, de ocasião.
A triste constatação é que apesar de alta carga tributária, para os demais não atendidos pela MP, o Governo Lula, apresenta "déficit primário" ou o "dinheiro que falta" para cobrir as despesas primárias do Governo federal, como aconteceu nos anos sucessivos, de 2023 e 2024, com previsão de novo "déficit primário" para este ano. E, os empresários menos avisados, aplaudem e comemoram o "subsídio do Governo federal", os encargos que recairão nas costas dos reles contribuintes, como eu, Você e pequenos e médios empresários que não entrarão nesta "repartição" desses benefícios administrado pelo Tesouro Nacional.
Ossami Sakamori
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