Brasil na dependência do humor do Presidente Lula

 

Após empresas brasileiras amargarem o prejuízo com as novas "tarifas de importação" impostas pelo presidente norte americano, Donald Trump, o Presidente Lula, em entrevista à agência de notícias Reuters, publicada nessa quarta-feira, dia 6, o Presidente Lula afirmou que "não vê espaço para conversas diretas com o líder norte americano".    Disse ele: "No dia em que minha intuição disser que Trump está pronto para conversar", não hesitarei em ligar para ele.   E, completou: Eu não vou me humilhar como se a iniciativa de uma ligação telefônica o tornasse um líder global de "segunda classe".    


            “No dia em que minha intuição disser que Trump está pronto para conversar, não hesitarei em ligar para ele”, disse Lula. “Mas hoje minha intuição diz que ele não quer conversar.   E eu não vou me humilhar", como se o assunto objetivo, de imposição de tarifas de importações aos produtos produzidos pelos setores produtivos do País tivesse um "tempo certo" do Presidente Lula para resolver ou tentar amenizar as "tarifas de importação" do presidente norte americano.  Só, vamos lembrar que os dirigentes de grandes potencias mundiais como a China, a Índia, o Japão e bloco de países da União Europeia, "pacientemente", fizeram o "périplo" à Casa Branca, para pessoalmente, negociarem as novas tarifas de importações propostas pelo presidente Trump.    De grandes potências econômicas, somente o Presidente Lula, com a sua soberba, não fez contato pessoal nem mesmo via de um "telefonema" como seria de praxe diplomático, que caberia ao Presidente da República.


          No entanto, o referido contato, "mesmo através de telefonema" está dependente da "intuição" do Presidente Lula.   O fato concreto é que o presidente brasileiro perdeu o "timing" do contato com o presidente norte americano, seja por uma visita à Casa Branca, como fizeram os dirigentes de maiores potências do mundo global.   Esta atitude, de "soberba" só vai de interesse ao seu "curral eleitoreiro" do que ao "setor produtivo brasileiro".    


            A má notícia é que ainda está por vir uma "tarifa extra" para os países que importam petróleo e insumos agrícolas da Rússia, como fazem os países do BRICS, da Rússia, fazendo pagamento em "dólares americanos" ou "US$".   A Índia já sofreu a primeira "tarifa extra" de 25% somado aos 20% já negociado antes.   Sobre o tema, já escrevi, na matéria precedente Lá vem as novas tarifas , que ao invés de União Europeia será mesmo pelos Estados Unidos em represália à União Soviética.   


           Infelizmente, os empresários brasileiros estão à mercê da "boa vontade" e do "bom humor" do Presidente Lula para resolver o assunto das tarifas, que ainda está longe ter um final.  


            Ossami Sakamori   

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