As teorias macroeconômicas
Prometi escrever, para hoje, as "vertentes" da macroeconomia, que balizam as "políticas econômicas" de cada país, especialmente os do mundo ocidental e com "adeptos" no extremo oriente, como o Japão e Coreia do Sul, territórios ocupados pelos americanos na II Guerra Mundial. Os países "socialistas" como a China e a Rússia adotam, cada qual, à sua maneira e conforme a vontade do "Partido Comunista" ou do "Partido Socialista".
As "políticas econômicas", no sentido abrangente, de uma nação, inexistente no Brasil, seguem, os modelos "neoliberais" e "liberais", conforme grau de desenvolvimento de cada país. Alguns países do "terceiro mundo" como o Brasil, adotam "teorias inventadas" ao sabor dos seus dirigentes, atendendo aos interesses dos seus chefes de Estado. Nesta última categoria se enquadra o Brasil, um país "frankenstein" no meu entender, ao sabor dos presidentes de plantões. Isto mostra, de certa forma, a fraqueza das suas instituições.
No mundo, sobretudo, pós II Guerra mundial, destacam-se duas teorias macroeconômicos: a do professor John Maynard Keynes (1883/1946), caracterizado pelo forte intervenção do Estado na economia. A teoria "keynesiana" foi adotada pelo presidente Roosevelt, com forte intervenção na economia, caracterizada pelos investimentos em "infraestrutura" para atender e unificar os estados norte americanos. Isto foi no século passado.
Foi no governo do presidente Ronald Reagan (1911/2004), que foi implementada a "teoria liberal" com "desregulamentação" da economia, cuja característica do seu governo foi o "boom" de desenvolvimento dos Estados Unidos. A teoria liberal foi defendida pelo professor Milton Friedman (1912/2006), influente professor da Universidade de Chicago, que deixou diversos seguidores ao redor do mundo. Curiosamente, a "teoria liberal" foi implantada pelo "ditador" chileno, Augusto Pinochet, cuja política econômica "transcende" aos governos de direita e da esquerda daquele país.
Na história brasileira, o País viveu um "surto" de "teoria liberal" pelo presidente Collor sucedido que foi pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, este, mais adepto ao "intervencionismo" do Estado na economia, adotando a "teoria neoliberal". Sucedido pelo Presidente Lula, que por um breve período adotou-se a "teoria liberal" do seu ministro da Fazenda, o político Antônio Palocci.
No entanto, os sucessivos presidentes da República brasileiros têm adotado a "teoria neoliberal", com forte "intervenção" na economia, distanciando-se cada vez mais do mundo econômico ocidental, comandado pelos Estados Unidos, cujos governos tem praticado a "teoria liberal" ao estilo do presidente Ronald Reagan (1981-1989). Enfim, os Estados Unidos ocupa a primeira posição da economia global, com PIB correspondente a 27% do PIB mundial, enquanto o Brasil ocupa a 10ª posição no mundo, atrás dos países como a França e a Itália, cujo extensão territorial não se compara ao do Brasil.
Vamos deixar claro que o último governo, cujo comando na área econômica esteve sob comando do economista Paulo Guedes, que defendeu a "teoria liberal" da Escola do Chicago, com resquícios de "autoritarismo". O atual governo, o do Presidente Lula, um analfabeto funcional, tem no comando da economia, o ministro da Fazenda, o professor e político, Fernando Haddad, que afirma ter feito um "curso rápido" da economia e no comando do Ministério do Planejamento, uma professora do ensino médio, Simone Tebet, que de "teorias macroeconômicas" deve entender muito aquém do que aqui escreve.
Assim, podemos concluir que o atual Governo da República do Brasil está sob comando de um "analfabeto funcional" e de dois "metidos" a entender de "teorias macroeconômicas", como as descritas acima.
Ossami Sakamori
Comentários
Postar um comentário