Tarifa de exportação para Estados Unidos


Os empresários do setor exportador, especialmente, do agronegócio, estão apreensivos com a nova tarifa de importação aos produtos brasileiros para os Estados Unidos taxada em 50%, independente de produto que desembarcar, seja mel de abelha, pescados, manga, carne bovina ou aços ou alumínios planos.    Em 2024, as exportações brasileiras para os Estados Unidos representaram cerca de 12% do total das exportações do País, representando em mais de US$ 40 bilhões naquele ano, o que significa que os Estados Unidos são parceiros comerciais importantes, ainda que a participação nas exportações brasileiras para aquele país diminuiu ao longo dos anos, com a China ganhando destaque como principal destino das vendas brasileiras.    


            A intenção do presidente Trump, que hoje se encontra na Escócia, com previsão de estadia por 5 dias, para praticar o seu esporte favorito, não são "retaliações" aos países que sofreram imposição das tarifas de importação, a começar pela China, União Europeia e Japão, porém, visa eliminar o "déficit primário" dos Estados Unidos, que no final das contas, o sua moeda, o dólar US$,  perderia o valor perante outras moedas do mundo global.    A intensão demonstrada pelo presidente americano não visa "retaliar" os países parceiros, mas, para dar participação maior às suas indústrias, criando emprego e renda para a população americana.   Até aqui, nada de anormal, dentro da teoria macroeconômica.     Ainda, segundo a imprensa americana, o presidente Trump, no longo prazo, quer eliminar o "famigerado" Imposto de Renda dos americanos.    No Brasil, o Presidente Lula quer fazer o contrário.  


            O Governo Lula, aproveita da situação da tarifa de importação aos produtos pelo Donald Trump, para "posar como vítima" perante a população, como sempre faz, elegendo o presidente americano como sendo o seu "algoz", sem esclarecer ainda de que o seu governo anda de "mãos dadas" com regimes antidemocráticos como China, Rússia e Irã.   Ninguém é bobo a não perceber a opção brasileira, ao lado dos chineses e contrário ao mundo livre, comandado pelos Estados Unidos, a maior potência econômica global.    


          Qualquer iniciativa do governo Trump, em redução da tarifa de importação, que provavelmente, virá, são esforços dos "importadores americanos" visando interesse do consumidor americano.   Um eventual "esforço diplomático" do vice-presidente Alckmin, via "missiva", entregue ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos corre por vias "obtusas", não servindo para demonstrar o esforço para a "conciliação" uma vez que o Governo Lula entrou com uma "representação" contra o Governo Trump, na Organização Mundial do Comércio, que não é instância para "arbitrar" o conflito desta natureza.


          No entanto, levando em consideração os esforços dos importadores americanos, o presidente Trump, acabe reduzindo a tarifa de importação ao nível de 30%, como fez com outros países como a China e o Japão. É minha opinião... Certamente, o resultado positivo, se vier, não será pelas "bravatas" divulgadas pela imprensa nacional e internacional.    Quem sabe, eu acerte nas colocações expostas nesta matéria.


          Ossami Sakamori    

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