Os beneficiários do desvio de R$ 1 bilhão do Banco Central

 


A história "estruturada" e "desenhada" pelos verdadeiros beneficiários do esquema de desvio de R$ 1 bilhão, pela estimativa do Banco Central, é mais uma "história de carochinha" para enganar os "otários" da grande imprensa e do público em geral, como convém ao Banco Central e ao Governo federal, no momento em que a popularidade do Presidente Lula está em queda.


           Tudo que se apurou até este momento é que um cidadão chamado João Roque, que recebeu R$ 15 mil, atuou como o agente infiltrado da quadrilha de "hacker" (sic) para facilitar acesso ao sistema de compensação do Banco Central.   Isto tudo me parece como uma tentativa de indicar um "bode expiatório" para encobrir ou tentar encobrir os verdadeiros beneficiários do "roubo" da cifra que na primeira estimativa está em R$ 540 milhões, que poderá chegar a R$ 1 bilhão.


            O sistema de compensação bancária é relativamente complexa, porém de fácil execução.   É como fazer "encontro de contas" entre bancos e agentes financeiros que operam com o Real e demais moedas internacionais, sobretudo o dólar americano. Explicado de modo singelo, a "compensação bancária" ou o "encontro de contas" entre instituições financeiras é feito no final do dia, após encerramento do expediente bancário.


           Para entender melhor, o que é a "compensação bancária" no final do dia, ainda, quando existia "cheques" físicos, eram feitos mediante troca de documentos e o devido ajuste de contas entre as instituições bancárias, sob comando e supervisão do Banco Central do Brasil.   Hoje, em dia, como não há, documento físico para troca entre instituições financeiras, a "compensação" é feito "on line" ou em "tempo real", tudo sob atuação e supervisão de funcionário ou funcionários do Banco Central.   


             Do fato narrado, conclui-se que algum funcionário encarregado da compensação bancária, teria fornecido a "senha de acesso" ao sistema de compensação bancária para o suposto "hacker" operar no sistema do Banco Central, uma "pessoa criminosa", não, o suposto "hacker", que seria uma pessoa fora do sistema adentrando no sistema de compensação do Banco Central.   A pessoa, o dito "hacker", dentro do sistema, teria acessado com a "senha" do funcionário verdadeiro, para efetuar uma série de operações de transferências de valores em dólares e em contas bancárias de Instituições financeiras, à revelia das instituições financeiras envolvidas.   


          Os denominados "hacker" que, verdadeiramente, não o são, fizeram transferências bancárias que imediatamente foram aplicados em dólares americanos e em criptomoedas, para ainda mais dificultar o "rastreio" das transferências indevidas.   Só para lembrar: não há controle sobre "moedas virtuais" por nenhum órgão oficial, nacional ou internacional.   Sendo assim, haverá muita dificuldade em levantar nome dos "fraudadores", falsamente denominado de "hacker" e muito menos reaver os prejuízos.


            Com estes esclarecimentos adicionais, podemos afirmar que os "arrombadores do cofre público", entrou pela porta de frente do Banco Central.   E, a conta do rombo de R$ 1 bilhão, vai ficar para nós contribuintes.  Uma coisa é certa, atrás do "hacker", existe "mão grande", de gente poderosa dos Governos de plantões.   Enfim, somos otários pelo prejuízo e por engolir a história dos "hacker".   Essa desculpa de "hacker" levar a "culpa" para esconder os verdadeiros beneficiários, já foram contadas várias vezes, mundo a fora.


               Ossami Sakamori


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