O embate insano entre Trump e Lula

 

O primeiro trem-bala foi implantado no mundo há 70 anos no Japão, que eu tive o prazer de viajar num destes.  O país do extremo oriente é a quarta maior economia do mundo, com população estimado em 124 milhões de pessoas, que vivem numa península com área de 378 mil km2, comparado com o território brasileiro de 8,5 milhões de km2, é um minúsculo país.    Porém a economia do Japão é a quarta maior do mundo.   O país tem uma indústria moderna e tecnológica, com destaque para os setores automobilístico, eletrônico e de robótica.   Apesar de ser um dos maiores credores do mundo, o Japão tem lutado para recuperar o crescimento econômico após a crise da década de 1990.

          É, dentro deste contexto, que os Estados Unidos o presidente Trump anunciou nessa terça-feira, 22/7, anunciou um acordo comercial com o Japão, que reduz tarifas sobre importações de automóveis em 15% e poupa demais produtos japoneses de novas tarifas punitivas.   Em contrapartida, o Japão deverá investir US$ 550 bilhões no território americano, sobretudo no setor automotivo, com promessa da retomada de produção no território americano  no longo prazo.  

               Dentro do contexto global, onde principais atores globais como a China, Índia e agora o Japão, o Brasil vai se isolando e "falando sozinho", na guerra tarifária de interesse dos Estados Unidos.   A guerra tarifária não é "capricho" do presidente Trump.   As tarifas de importações, foi a fórmula encontrada pelo presidente Trump para cobrir o "déficit primário" do Governo americano, com vistas à eliminação de Impostos sobre a Renda, num país sobejamente declarado "capitalista".   No curto prazo, o presidente Trump, quer "estancar" a desvalorização da sua moeda, o dólar americano, US$, nas transações internacionais, utilizando-se como "moeda de referência" desde 1947, estabelecido na Convenção de Bretton Woods, nos Estados Unidos.    

             Dentro deste contexto que, o Presidente Lula, diante da tarifa de importação aos produtos brasileiros em 50%, faz críticas ácidas, para o seu eleitorado brasileiro e estrangeiros do BRICS, na tentativa de assegurar a sua liderança no plano interno e externo.    A única iniciativa do Brasil sobre o tema foi que o vice-presidente Geraldo Alckmin, mandou "protocolar" uma "carta contestação", fugindo dos "embates diretos" entre os Governos, como já fizeram os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, o último, o Japão.  

            Enquanto, o Presidente Lula, usa o púlpito da imprensa brasileira, com as suas "bravatas" contra  a figura do presidente Trump, os maiores prejudicados são os "exportadores brasileiros", que à essa altura, "sentem-se" abandonados pelo Governo de plantão.    

               Ossami Sakamori

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