Lula um líder global ?

 


A proposta do aumento de tarifa de importação de 50% pelo presidente Donald Trump, veio em boa hora para o Presidente Lula, que anda com sua popularidade em baixa, comparado com o início do seu terceiro mandato.   Pelas atitudes tomadas ou nenhuma atitude prática tomada com referência à nova tarifa de importação, a iniciativa de estabelecer uma nova tarifa de importação do presidente americano veio em boa hora para o Presidente brasileiro.


            A vaidade do Presidente Lula é estar "no centro de atenções" do mundo global ou ao menos no meio da população brasileira ou ainda, perante o seu "curral eleitoreiro", constituído de pessoas de baixa escolaridade, como ele próprio é.    Perante essas pessoas, que vai de analfabetos funcionais, como ele próprio é, tanto as do público de boa formação cultural como as da "Faria Lima", o centro empresarial informal do País.   


          Não havendo uma "política econômica" do Governo Lula, que poderia estar orientando os investimentos produtivos brasileiros e muito menos de uma "política fiscal" que demonstre a seriedade nos gastos públicos, com "superávit primário" ou ao menos equilíbrio entre as receitas e despesas do Governo federal, exceto o pagamento de serviços da dívida pública, o Presidente Lula, procura desviar atenção da população, ao menos do seu "curral eleitoreiro", escolhendo como o alvo o presidente americano.   


            As novas tarifas de importações do presidente Donald Trump, ao contrário do que se apregoa, não visa interesse ao público externo, mas sim aos seus programas de governo.  Segundo, já demonstrado, a intensão do presidente americano de elevar as tarifas de importações direcionado a todos países do mundo global, não só para o Brasil, é tentar eliminar o seu pernicioso "déficit primário", que acaba enfraquecendo o "poder de compra" do povo americano, além de desvalorização da moeda americana em relação a outras moedas do mundo.  


          Ainda, segundo a imprensa americana, a intensão do presidente Trump, um empresário bem sucedido, é voltar a valorizar a moeda americana além de "induzir" a instalação ou reinstalação das indústrias europeias, japonesas e coreanas, no território americano, criando emprego e renda para a população americana.   Os principais países como a China, Reino Unido, Índia, Japão e Argentina, já negociaram as novas tarifas em "comum entendimento", bem abaixo da proposta apresentada anteriormente pelo presidente americano.   


            Ao  contrários das outras grandes nações, o Presidente Lula comporta-se como presidente de um país do "terceiro mundo", ao invés de, ao menos, chamar o presidente americano num telefonema, faz críticas ácidas ao presidente americano perante a grande imprensa brasileira e estrangeira.   Com certeza, o Presidente Lula esperava que o presidente Trump o considerasse como "o cara" como fez o presidente Obama.   


             Finalmente, no meu ponto de vista sobre o episódio da tarifa de importação, o Presidente Lula deveria ao menos fazer telefonema, como muitos chefes de estados já o fizeram, para "uma mesa de negociações", ao invés de mandar o seu ministro de Relações Exteriores, entregar "carta de insatisfação" sobre a nova tarifa, numa demonstração inequívoca de "falta de diplomacia", num mundo cada vez mais interativo.   A maioria dos países, os já nominados, já saíram com as tarifas de importação muito menor do que anunciado pela imprensa.   


           Ao contrário dos outros países, o presidente Lula, protocolou uma ação na OMC - Organização Mundial de Comércio, "incompetente" para ser o "árbitro" de conflito desta natureza, criando um "fosso" ainda maior e de difícil retorno.    Resta aos empresários brasileiros se unirem aos seus pares americanos para tentar "demover" da tarifa de importação de 50% aos seus produtos, tendo como óbice adicional a ação do Governo brasileiro na OMC.


             Ossami Sakamori  

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