Lula, o anão diplomático
O Brasil vai assistir, aos olhos dos brasileiros, decisão, aparentemente conflitante, do presidente americano, Donald Trump, sobre a "tarifa de importação" dos produtos brasileiros que deverá ser rebaixada para 30% ou 35% ao invés do anunciada 50%. A medida é exatamente, para "confrontar" as "falas agressivas" do Presidente Lula, com palavras de "baixo calão" contra o presidente americano e ao mesmo tempo, oferecendo "medidas conciliatórias" para com os exportadores brasileiros, tirando o "foco" do Governo brasileiro.
A medida, o de acomodação da tarifa de importação dos produtos brasileiros, atende, em primeiro lugar aos "importadores" americanos, que sofreriam drasticamente com os produtos importados do Brasil, com o destino aos consumidores americanos". O objetivo do presidente americano em reduzir (sic) a "oferta inicial" de tarifa de 50% aos produtos brasileiros para níveis "negociadas" para com demais países do mundo, entre eles a China e o Japão, com diversas cláusulas adicionais, como instalações de indústrias, a serem sediados no território americano. Donald Trump, mata dois coelhos numa cajadada só: aumenta a receita do Tesouro americano e cria emprego e renda para a população americana.
Dentro desse conceito, com condição de "processar" os commodities brasileiros no território americano, gerando emprego e agregando valores aos produtos importados. Com certeza, não será pelo esforço do nosso negociador, o médico Geraldo Alckmin, por vias diplomáticas, através de uma "carta" cujo conteúdo não foi revelado. A tarifa de importação, tem "pouco a ver" com vinculação política do presidente Trump com o ex-presidente brasileiro, como a imprensa brasileira faz crer. O presidente americano, pela demonstração nos acordos firmados com outros países, tem mostrado "pragmático", não misturando a "ideologia política" como quer fazer crer o Presidente Lula, confrontando-o com a criação de uma "nova moeda" do âmbito de BRICS, em substituição ao dólar americano, estabelecido em 1947, na convenção de Bretton Woods, uma localidade americana.
Considerando como referência, as novas tarifas de importação negociadas pelo Donald Trump com a China em 30%, com o Japão em 30% e com a Índia em 20%, é previsível que a "nova tarifa" para com os produtos brasileiros se situem ao entorno de 30%, para mais ou para menos. Dentro deste contexto, o presidente Donald Trump, vai deixar o Presidente Lula "falando sozinho", pelas redes sociais, ao invés de relações pessoais, como já fizeram as maiores potências econômicas do mundo.
Tomando atitude unilateral, sem ser "provocado" oficialmente, de rebaixamento da tarifa de importação antes previstos em 50%, o presidente Trump agrada aos "importadores americanos" e ao mesmo tempo, não causar impacto no índice de inflação, provocado pelo aumento de preços dos produtos importados e causando a "desvalorização" da moeda americana. O atual presidente americano, como foram todos eles, é pragmático. Donald Trump quer fazer a "America first again" ou "América primeiro, novamente". Enquanto o Presidente Lula se comporta como um "cachorro magro" à espera de um "osso carcomido". Infelizmente, o Presidente Lula, até hoje, 6 meses depois da posse do Donald Trump, não se dignou a cumprimentá-lo, mesmo por via de um telefonema, como já fizeram os principais atores globais, numa demonstração clara de que o Brasil continua sendo um país do "terceiro mundo". Na ocasião da posse do Donald Trump no dia 20 de janeiro, o Presidente Lula o cumprimentou via rede social X e mandou a sua Embaixadora representá-lo na sua posse, num total "deboche diplomático". Nem mesmo o apoio explícito que o Presidente Lula deu ao seu opositor, Kamala Harris, Democrata, derrotada nas eleições de novembro, seria o motivo para tanta "descortesia" nos tratos diplomáticos entre dois chefes de Estados. Sem medo de errar, diante do contexto, o Presidente Lula é um "anão diplomático".
Ossami Sakamori
Comentários
Postar um comentário