Lula afronta Trump !

 


No encontro com os chefes de Estados latino americanos, de tendência à esquerda global, se é que podemos afirmar assim, nessa segunda-feira, dia 21, afirmou que o Brasil não está em uma guerra tarifária com os Estados Unidos.   Segundo o Presidente Lula, a relação vai "escalar" (sic) a tal ponto quando ele responder ao presidente americano, se ele "não mudar de opinião" (sic).


                 Disse o Presidente Lula, segundo a grande imprensa brasileira: "Não estamos em uma guerra tarifária.  Guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta ao Trump, se ele não mudar de opinião.   As condições que Trump impôs (sic) não foram adequadas", e voltou a rechaçar a alegação do presidente americano sobre "déficits" na relação comercial com o Brasil. 


            No meu entendimento, o Presidente Lula erra nas suas várias colocações.   A suposta "guerra tarifária" só existe na cabeça do Presidente analfabeto funcional.  O presidente americano, um republicano, de ideologia contrária ao do Presidente Lula, ao impor "tarifas de importações" a todos países do mundo,  não impôs tarifa "especial" ao Brasil e nem tão pouco contrário aos interesses pessoais do Presidente Lula.   O presidente Trump, quer resolver o "déficit primário" do seu Orçamento fiscal e quer ao menos "zerar o rombo fiscal" do seu Governo.    Ao contrário do Presidente Lula, o presidente Trump, com as receitas provenientes das medidas tarifárias, quer equilibrar as contas do seu governo, para manter o "poder de compra" da sua moeda, o dólar americano, US$.  Trump quer manter o domínio das transações comerciais e financeiras acordado com o mundo em 1947.


           No front interno, o Presidente Lula, com seguidos "déficits primários" nos dois primeiros exercícios não consegue "pagar as contas da União" sem lançar mão de emissão de novos títulos do Tesouro Nacional, numa demonstração de completa incompetência e irresponsabilidade, ao contrário do presidente Trump, que quer eliminar o "déficit primário" do seu governo, com a cobrança de novas "tarifas de importação".    A segunda maior potência do  mundo, a China, já negociou a tarifa de importação em 30% e 20%, nos dois sentidos.   A Índia que faz parte do BRICS, já negociou a tarifa de importação em 20%.  Tudo feito, em nível diplomático entre as partes, sem "alarde" e sem "ameaças", como tem feito o presidente brasileiro.   


            Enquanto isso, o setor produtivo brasileiro, que vai de produtos industrializados aos commodities, está "sem pai e sem mãe", num completo abandono para resolver as exportações de seus produtos, que vai de mel de abelhas à carne bovina, sem antes passar pelos produtos industrializados como o aço e alumínio.   Uma coisa é certa, os americanos não vão aceitar as "bravatas" do Presidente Lula.    Eles, os americanos, querem é resolver o seu "déficit primário" para manter o dólar americano como "padrão" nas trocas comerciais e financeiras, acordados na como vem acontecendo desde convenção de Bretton Woods em 1947. 


             Sem rodeios, falta ao Presidente Lula, conhecimento da macroeconomia global para tentar impor sua vontade pessoal, além da falta de atitude pragmático de "sentar-se à mesa de negociação" em termos objetivos, de interesses comuns, a dois importantes países do Novo Mundo.    Infelizmente, as entidades da classe produtiva brasileira estão em "silêncio absoluto" sobre o tema que as afetam.   Cadê a Faria Lima, nestas ocasiões?


            Ossami Sakamori

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