Guerra tarifária. Coisa pior está por vir !
Quem imaginou que a "guerra tarifária" dos Estados Unidos contra o Brasil ficaria circunscrito às tarifas de importação do Donald Trump aos produtos brasileiros em 50%, se enganou redondamente. Ao contrário do que possa imaginar, o presidente Donald Trump está aberto ao diálogo, em torno da tarifa de importação a mais alta entre os países do mundo, se enganou redondamente. Vários países atingidos já negociaram as tarifas comuns, entre eles a China e a Índia.
O presidente Trump, através do braço armado dos Estados Unidos na Europa, a OTAN, faz pressão para impor "tarifa de importação" dentre os seus membros, que são a maioria dos países da União Europeia. Disse o chefe da OTAN: "Se você for presidente da China, primeiro-ministro da Índia ou presidente do Brasil e ainda estiver negociando com os russos e obtendo seu petróleo e gás, saiba que, se esse sujeito em Moscou não levar as negociações de paz a sério, vou aplicar sanções secundárias de 100%", alertou Rutte a repórteres.
Ainda, na sequência, o chefe da aliança militar aconselhou que Brasil, China e Índia analisem a situação com cuidado, pois poderá ser "muito prejudicial". Disse o Rutte: “Se você é o presidente da China, o primeiro-ministro da Índia ou o presidente do Brasil e ainda negocia com os russos e compra seu petróleo e gás, saiba que se esse cara em Moscou, se referindo ao presidente russo. são do Congresso dos EUA, na qual foi debatido um projeto de lei que propõe tarifar países que importarem derivados da Rússia. Na sequência, o chefe da aliança militar aconselhou que Brasil, China e Índia analisem a situação com cuidado, pois poderá ser "muito prejudicial".
Os membros da OTAN são a maioria dos países da União Europeia, aliança que nasceu na II Guerra Mundial e através dela que os Estados Unidos, eventualmente, participariam do "conflito armado" na região. A recente decisão de apoio à Ucrânia, com fornecimento dos mísseis de defesa "Patriot", um sistema para os conter ataque da Rússia no território ucraniano é um exemplo perfeito.
Para um bom entendedor, a União Europeia, sendo que a maioria dos países fazem parte da OTAN, a União Europeia poderá impor tarifas de importação, iguais ou maiores do que imposto pelo presidente Trump. No final das contas, o Brasil paga preço alto pela opção à favor dos "iranianos" no conflito entre Israel e Irã, com o fornecimento de Urânio enriquecido para aquele país muçulmano.
Na política ou na economia, nada acontece por acaso. À essa altura, o Presidente Lula "finge de morto" sobre discussão sobre tarifa de importação de 50% sobre o produto brasileiro pelos Estados Unidos. Presidente Lula pode ser um "analfabeto funcional", mas, de bobo ele não tem nada. Ele se "capitaliza politicamente" vendendo a imagem de "perseguido" como muitas vezes já usou o expediente para ascensão política. Esquiva-se a todo custo, um confronto "cara a cara", ou por meio de comunicação via "vídeo conferência". Oportunidade de "diálogo" está aberto, basta querer. Nem mesmo o presidente Trump recusaria comunicação por meio de "vídeo conferência" com o Presidente Lula. Não adianta colocar o Vice Presidente, um anestesista de profissão, colocar à frente de discussão sobre "contrapartida" tarifária.
Ossami Sakamori
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