Ataque cibernético no Banco Central. Epílogo

 


Deu certo para os estelionatários, que causaram prejuízo ao Banco Central ao menos em R$ 564 milhões, o maior "assalto cibernético" (sic) já registrado no sistema de pagamento denominado de PIX.   No resultado do balanço do ataque cibernético já registrado no setor financeiro, sob supervisão do Banco Central, depara, infelizmente, com uma constatação técnica, difícil de não admitir:  "não houve invasão dos sistemas centrais do Banco Central".


            O Banco Central vai apurar, se há relação das três empresas terceirizadas do sistema de compensações com o ataque, que não é propriamente ataque de hacker, como foi noticiado pela grande imprensa, cujo desvio de recursos chegaram a ultrapassar os R$ 800 milhões, da "reserva monetária do Banco Central, que diz apurar se as empresas terceirizadas nas operações de "compensações bancárias" tem relação com os "ataques cibernéticos" (sic), que na minha opinião, não houve.   


            Não, não houve "hacker" invadindo o sistema de compensações bancárias com fins de buscar a reserva monetária do Banco Central.   Na prática, para quem entende do funcionamento do sistema bancário, houve, sim, "desvio de recursos" sob "rubrica" de "reserva monetária" do Banco Central, o suposto guardião da moeda brasileira, o Real.  Para o leigo entender, a reserva monetária aludida, nos tempos de circulação de "papel moeda Real, teria que estar num "cofre" do Banco Central, possivelmente num lugar seguro e protegido.    A figura criada de "hacker" pelo Banco Central serve apenas para "eximir de culpas" os funcionários de alto escalão do "guardião" do sistema financeiro nacional, que é o Banco Central do Brasil.   


           Casualmente, o "assalto virtual" nos cofres do Banco Central, acontece na nova gestão da Instituição, uma pessoa de "conceito ilibado", oriundo do Sistema Financeiro nacional, indicado que foi pelo Presidente Lula, até então, em conflito com o então presidente do Banco Central, Campos Neto.   Definitivamente, na condição de Perito Judicial do TJ/RJ, posso afirmar que não houve "hacker" que tenha invadido o sistema de compensação do Banco Central.  O que houve é "ladroagem" nos cofres do Banco Central  via sistema de compensação bancária, premeditadamente, cujos destinos finais do "valores roubados" tomaram destino em "criptomoedas", fora de controle do sistema financeiro global.    Certamente, quem vai responder pelos desvios de quase R$ 800 milhões será o sujeito que receber R$ 15 mil, por fornecer a suposta "senha de acesso".  


             Como tudo acontece no Brasil, quem vai "puxar" a cadeia é o sujeito dos R$ 15 mil e os beneficiários dos R$ 800 milhões, vão ficar impunes e no anonimato, até que a história do roubo milionária caia em esquecimento.   Infelizmente, o povo brasileiro já se acostumou com os números estratosféricos, com os "desvios $ bilionários" dos aposentados do Sistema Previdenciário.  


             Ossami Sakamori 

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