Acorda, Presidente Lula !

 

Enquanto Presidente Lula enfrenta a tarifa de importação dos produtos brasileiros pelo Esados Unidos, em 50% com "bravatas" justificando a "independência" da economia brasileira em relação ao dos Estados Unidos, o Brasil continua sem "política econômica" que oriente os setores produtivos para um "crescimento sustentável", com utilização de recursos naturais abundantes nos seus 8,5 milhões de km2 de território, localizado, grande parte no clima temperado, propício para desenvolvimento de agronegócios.   


            No entanto, o País se encontra diante do dilema de "narrativas" entre dois blocos políticos, o da direita e o da esquerda, com os políticos tentando se equilibrar no meio dos dois principais campos "ideológicos", que diga-se de passagem, não tem nada de ideologia em disputa, mas, apenas de interesses pessoais.    O que há são interesses pelo "domínio econômico", mais do que pelo "domínio ideológico", cada lado, querendo dominar a economia brasileira, puxada pela iniciativa privada, com o predomínio da agroindústria e de serviços, do que pela produção industrial, que caracterizaria o avanço da economia como um todo.   Brasil, ao contrário do que possa imaginar, é "exportador" de talentos e de "mão de obra qualificada" para os países mais desenvolvidos como os Estados Unidos, União Europeia e Japão.   Somente no Japão, estima-se que estejam trabalhando cerca de 250.000 brasileiros, prestando serviços subalternos, como operários de fábricas.  Não é nada diferente nos Estados Unidos, Canadá ou União Europeia, os brasileiros com ensino superior completo, prestam serviços os mais subalternos, rejeitados pela população local. 


            Apesar do Brasil ter as condições necessárias, de mão de obra barata e infraestrutura razoável e próximos de grandes centros urbanos, há um fator que inibe o crescimento do parque fabril brasileiro, que traria ocupação de mão de obra qualificada.   Dentro deste contexto que o Governo brasileiro, "não sabe o que faz" com a imposição de tarifa de importação em 50% pelo Governo Trump.     O Presidente Lula por sua vez, porta-se como "o diabo que foge da cruz", sem enfrentamento pessoal, como todos chefes de Estado estão fazendo, com uma "conversa pessoal" entre os chefes de Estados, no "salão oval" da Casa Branca.   E, todos eles, saem da visita com um "acordo fechado", vantajoso para ambos países.   


      Passou-se o tempo em que os acontecimentos no campo econômico eram feitos sob "bravatas", de quem teria maior "cacife" para apostas.   Presidente Lula faz o seu "jogo político", visando o seu público interno, com vistas à sua reeleição em 2026.  Enquanto isso, os exportadores brasileiros, estão "sem pai, sem mãe", sob o crivo da "tarifa de importação" imposta pelo presidente Trump.    É infantil, o Vice-Presidente do Brasil, o médico, Geraldo Alckmin, mandar  entregar carta ao presidente Trump, reclamando da tarifa de importação de 50% e pedindo a sua reconsideração ao caso, em nome da tradição e amizade entre dois países.    Era o caso de, como fizeram os chefes de Estado de outras nações, o Presidente Lula fazer uma visita à Casa Branca, como o próprio já fizera ao Presidente Biden, para um acordo tarifário que seja vantajosa para ambas partes.    O presidente Trump tem as suas próprias razões: precisa muito "fazer caixa", com tarifas, para cobrir o "déficit primário" dos Estados Unidos, tanto quanto o Presidente Lula, envoltos com o seu "rombo fiscal".   Muita coisa em comum para ambos presidentes conversarem.


             Acorda, Presidente Lula !


             Ossami Sakamori    

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