Nova taxa Selic: 14,75% aa

 


Ontem, o Copom ou o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,5%, passando para 14,75%, maior nível registrado em quase duas décadas.  Diz o comunicado que, "O cenário de elevada incerteza (sic), aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, exige cautela adicional na atuação da política monetária".  


           Nos Estados Unidos, o FED, o Banco Central americano, manteve a taxa de juros nos mesmos níveis de antes, 4,25% a 4,50%, apesar das críticas do presidente Donald Trump, que acha que deveria cair nos patamares aos níveis de 0,5% como vinha sendo praticado no passado não tão distante.   Tanto aqui no Brasil como nos Estados Unidos ou na União Europeia, a taxa básica de juros vem sendo usado como "freio" para segurar a inflação.   Há outros instrumentos para manter a inflação sob controle, como "limitação do prazo de financiamentos ao consumidor".  Cada Banco Central deve estar sabendo do que estão decidindo, tendo em mãos os demais fatores que influem na economia do País como um todo.  


            No plano político, o Presidente Lula está em viagem à Rússia para a reunião do BRICS.  A imprensa internacional divulgou a reunião bilateral entre Putin e Xi Jinping, antecedendo a uma reunião a ser realizado com o Presidente Lula. O presidente chinês bancou mais esperto...  Certamente, o assunto do conflito entre Rússia e Ucrânia não fará pauta da reunião multilateral, apesar do Presidente Lula ter mencionado como um dos temas a tratar com o presidente russo.   O assunto do conflito está sendo "intermediado" pelo presidente Trump, em conversas diretas e privadas com os líderes dos dois países, Zelensky e Putin, envolvendo matérias de natureza econômica e geográfica.   


            No conflito de tarifas de importação entre os Estados Unidos e demais países do mundo, a notícia que se tem é o "acordo tarifário" entre União Europeia e Estados Unidos e a primeira reunião bilateral entre China e Estados Unidos para o dia de amanhã, sexta-feira.   Está havendo intensa negociação entre equipes técnicas de ambos países como preparação para a reunião entre as duas maiores potências globais.   Na minha percepção, ainda não será desta vez que teremos o "acordo tarifário" entre as maiores potências do mundo, que juntos respondem com cerca de 50% do PIB global.


            E, finalmente, hoje, devemos saber do resultado da escolha, do novo Papa da Igreja Católica.  A fumaça branca do chaminé da capela onde se reúnem os bispos do mundo todo, indicará que teremos o nome do novo Papa.   


            Ossami Sakamori

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