Cuidado com dinheiro chinês !
Tem muita coisa acontecendo no exterior, como a viagem do presidente americano, Donald Trump ao oriente médio, especificamente à Arábia Saudita e ao Qtar. Os resultados são bilhões de dólares de investimentos da Arábia Saudita nos Estados Unidos e venda de algumas aeronaves de passageiros para a companhia aérea do Emirado Qtar. Por outro lado, o Presidente Lula traz notícia de investimento chinês numa ferrovia denominada de "transoceânica" que unirá a costa brasileira, no Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico no Peru. Esta última notícia, aparentemente, vantajosa para o País, creio ser um "presente de grego".
Creio que na matéria anterior sobre "macroeconomia" houve certa incompreensão sobre o tema pelos leitores deste. A "macroeconomia" que faço referência, em resumo, é economia em "escala nacional", que sofre influência da economia global, sob as "responsabilidades" das "políticas econômicass" dos governos locais. No plano interno de cada país, o principal indutor da economia como um todo é a "política fiscal", que em resumo, envolvem entes federados, federa, estadual e municipal, cada um seguindo a sua "política fiscal".
Especificamente, a "política fiscal" do Governo federal, em qualquer país do mundo ocidental, refere-se à "receitas" de impostos, contribuições e tarifas e as "despesas". Engloba-se na "politica fiscal" os serviços da dívida pública, envolvendo o pagamento de amortizações e de juros vincendos num determinado ano. Quando a receita é maior que despesa, se dá o nome de "superávit fiscal" e quando acontece o contrário se dá o nome de "déficit fiscal". Há uma lei, aprovada pelo Congresso Nacional em 2000, onde se diz que: "as receitas devem cobrir as despesas", o que não vem ocorrendo há algum tempo.
O Governo federal, para cobrir os "déficits fiscais" que eu denomino de "rombos fiscais", emite-se títulos do Tesouro Nacional, digamos uma "Nota promissória", para cobrir os "déficits fiscais". Esta situação vem ocorrendo com alguma frequência no Brasil e sobretudo neste primeiro ano do Governo Lula, o ano de 2024, em que o "déficit primário" que não inclui os serviços da dívida pública, foi de R$ 228,5 bilhões e, se não tomar medidas drásticas de contenção de despesas, a tendência é fechar a conta de 2025, novamente, "no vermelho".
Para melhor compreensão, a "política monetária" é de responsabilidade do Banco Central do Brasil, que, entre outras coisas, cuida da "estabilidade da moeda" ou controlar a "inflação". Para controlar a inflação é que o Banco Central, através do COPOM, estabelece a taxa básica de juros Selic, dos novos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. Tanto no Brasil com em países desenvolvidos, há tentativa do Governo, de influir na "política monetária" sob encargo do Banco Central. A independência do Banco Central é fator fundamental para manter a inflação "sob controle", desde que o Governo federal cumpra a sua "política fiscal".
Ainda na "macroeconomia", sob atual gestão do Governo federal é notada a "ausência" de uma "política econômica" que envolve diretrizes da economia nacional, englobando o setor produtivo nacional. Sem uma "política econômica" é como um "transatlântico" sem rumo, igual situação do Brasil sob gestão do Presidente Lula, sujeito a afundar colidindo com mundo cheio de "icebergs".
Comentar a "macroeconomia" sem um "objeto determinado" é como "recitar" poemas para o céu, ao léu, sob pena de ser considerado um "maluco". Para vocês não ficarem loucos, com os meus comentários sobre a "macroeconomia", sempre, faço referência a algum fato determinado, igual a algum ato "insano" cometido pelo analfabeto funcional, Presidente Lula. Sim, o nosso presidente é analfabeto funcional, porque imagino que é incapaz de entender os mais elementares regras da "política fiscal" do Governo federal, que seu ministro da Fazenda insiste em denominar de "arcabouço fiscal", como se uma nova denominação trouxesse algum "alívio fiscal".
Ossami Sakamori
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