Viva, Dinamarca !
Cada um deve estar sabendo o que está a fazer. Segundo a tradicional revista, Veja, a qual me recorro às notícias sobre o Brasil e o mundo, somado às informações de jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, na intensão de levar as informações as mais fidedignas possíveis sobre a economia e as políticas globais aos leitores deste espaço, cedido gratuitamente pelo portal Google.
Segundo a revista, o Presidente Lula, por sua iniciativa, conversou por telefone com a primeira ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, na manhã da última sexta-feira. Ainda, a revista Veja, o presidente brasileiro, expressou o apoio e a solidariedade do Brasil, na "suposta" disputa territorial entre aquele país e os Estados Unidos da Groenlândia, uma península no polo norte, coberto de gelo nos 12 meses do ano, com população de aproximadamente 400 mil habitantes, que vivem de pescas em grande escala. No outro extremo da ilha, a Groenlândia, os Estados Unidos tem uma "base militar robusta", prontos para uma eventual ataque aérea que venha dos países do norte da Europa, incluído Rússia.
O episódio guarda uma certa semelhança, de natureza política, entre Reino Unido e Argentina, pela disputa das Ilhas Malvinas, desrespeitando a posição da população local. Com respeito à Groenlândia é como uma "pedra no sapato" tanto do lado da Dinamarca como para os Estados Unidos. Ambos países com interesses diversos, porém com encargos de manutenção de uma ilha praticamente inabitada, senão ao interesse de pescas de um lado e militar do outro.
Para mim, leigo no assunto de política externa, a iniciativa do Presidente Lula em tentar aproximar da Dinamarca, reside no suposto "inimigo comum", o presidente americano, Donald Trump. Assim como a Dinamarca depende da União Europeia e o Brasil da China, aparentemente, terem o "inimigo comum", os Estados Unidos. Não se sabe exatamente a posição da Dinamarca na economia global, em relação à política externa, se é "pró oriente" ou "pró ocidente". A "chamada" do Presidente Lula à primeira ministra da Dinamarca, certamente, foi "incômodo", para um país que quer estar longe das disputas na área de defesa e na economia. Dinamarca quer a paz que sempre teve, longe das confusões entre ocidente e oriente.
Segundo o Google, o Brasil importa da Dinamarca produtos agropecuários, como carne, laticínios, grãos e outros produtos de origem vegetal, em volume inexpressivo que merecesse tanta atenção do Presidente Lula para fazer ligação, marcando a posição sobre as medidas protecionistas do presidente Donald Trump, sem saber exatamente a posição da Dinamarca. E, assim, o Presidente brasileiro vai marcando a sua posição de antagonismo com os Estados Unidos, aquinhoado que foi com a tarifa de importação em 10%, por ora, podendo permanecer ou aumentar no prazo de 90 dias, conforme as últimas declarações do presidente americano.
O Presidente Lula faz de tudo para tentar recuperar a sua popularidade, neste momento, em queda. E, aguarda, ansiosamente, o Premio Nobel da Paz, como que foi aquinhoado sindicalista polonês, há muitas décadas. Numa dessa, talvez, eu esteja errado na minha avaliação e o Presidente brasileiro seja agraciado com o Premio concedido pelo Comitê Norueguês do Nobel, vinculado ao Parlamento da Noruega.
Que tenhamos, todos nós, um domingo de paz!
Ossami Sakamori
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