O "day after"

 

No sábado, dia 5, afirmei que as medidas protecionistas do presidente americano, Donald Trump, poderia levar o mundo a uma nova crise econômica/ financeira em igual dimensão da "crise hipotecária" dos Estados Unidos, que se espalhou ao redor do mundo, inclusive no Brasil, em 2008.   


          Pois, o mercado financeiro global, amanheceu nesta segunda, dia 7, no extremo oriente onde o dia começa 12 horas antes, em Tóquio e um pouco menos em Shangai e Hong Kong, abriram com "expressiva" queda.  E, esta hora, em que estou escrevendo este comentário, as principais bolsas de valores da Europa, abriu em queda, acompanhando o mercado asiático.    Para o mercado financeiro tudo é motivo para "baixa" ou "alta", conforme o sabor das interpretações dos analistas financeiros de plantões.   


           As últimas medidas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, assustou até mesmo o Dow Street, a conhecido Bolsa  de Nova York.   No entanto, o resultado "especulativo" do mercado de ações e de commodities, tem pouco a ver com o resultado real das medidas anunciadas pelo presidente americano, no longo prazo, para a economia americana.   As opiniões são divergentes, mas, na minha modesta visão, com algum conhecimento da "macro economia",   considero que as medidas do presidente Trump serão benéficas ao povo americano, que, "em tese" terá "criação de novos empregos", sobretudo no "cinturão de ferrugem", outrora pujante centro industrial dos Estados Unidos, tal qual fora a região do ABC, o antigo "centro industrial" do País. 


             Eu já afirmei aqui, que para o Brasil, que teve a "tarifa de importação" aquinhoado com 10% sobre todo e qualquer produto importado pelos Estados Unidos, desde aço e alumínio e passando por produtos agropecuários, as "bravatas" ridículas do Presidente Lula, pouco ou nenhum efeito terá e nem tampouco medidas retaliativas, que eventualmente, possam colocar sobre as importações dos produtos oriundo dos Estados Unidos.   O País, felizmente, tem "alternativas viáveis" no curto prazo, desde que, arregacem as mangas para conquistá-las.   


            O fato concreto é que, cada país ou bloco de países, vai tomar medidas de ajustes nas suas tarifas de importações, tal como anunciou o governo chinês em  uniformizar a sua taxa de importação no mesmo nível de 34%, onde originou a taxação das novas tarifas de importação pelo presidente Donald Trump.   O resultado das medidas econômicas do presidente americano, só deverá ser sentido nos próximos 2 anos, como qualquer medida econômica tomada na véspera. 


         O resultado das medidas tomadas pelo presidente americano, dificultam a vida dos administradores dos países atingidos, muito mais difícil para um país com o Brasil, que não tem "política econômica" e muito menos uma "política industrial", consistentes.   Seria pedir demais, para o "iletrado", Presidente Lula, medidas concretas para o País adaptar à nova "conjuntura econômica e financeira" global.   


            Para os meus amigos leitores deste, o "meu palpite" é de o índice Bovespa e ações das Companhias brasileiras deverão operar em "baixa", podendo o índice Bovespa chegar no "piso" de 100 mil pontos e o dólar americano romper R$ 6 para cada 1 US$.   Para os que estavam seguindo as minhas recomendações, de manter o dólar americano como "proteção" do valor de compra da moeda, poderão ficar, ainda, "posicionados".  Na minha opinião o momento, ainda, é de "compra" de moeda forte.


          Ossami Sakamori

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