Brasil ao lado do Xi Jiping.

 

A guerra comercial entre Estados Unidos e China está longe de terminar, até pela razão do presidente Donald Trump ter marcado o prazo limite de 90 dias, a contar desde ontem.  Nesta sexta-feira, dia 11, no fechamento do mercado, a China anunciou que vai aumentar as tarifas de importação de produtos americanos de 84% para 125%, em resposta à última medida do presidente Donald Trump em elevar as tarifas de importação dos produtos chineses  em 145%.


           Na briga tarifária, de importações, das duas maiores economias do mundo, dentre elas, os Estados Unidos, a China, a Alemanha, o Japão, a Índia, o Reino Unido e a França, informalmente, denominado de G7, podemos afirmar sem o menor temor de erro de que a "briga tarifária" entre os países do grupo, é uma questão de ampliação das suas zonas de influências, entre os americanos e chineses.   


             O "pano de fundo", sem se explicitar é uma briga pela predominância da moeda de transações internacionais, o dólar americano, US$.   A China com criação de BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, quer fazer transações em moedas locais, tentando fugir das transações em "dólar americano" ou "US$".   Os Estados Unidos, por outro lado, não quer perder o "protagonismo" nas transações comerciais e financeiras do mundo global, desde o Acordo firmado na localidade denominado de Bretton Woods, em 1944, que criou um "sistema monetário internacional", chancelado por 44 países, incluindo os Estados Unidos, Canadá, países da Europa Ocidental e Austrália.   


             Independente das brigas tarifárias entre os dois "gigantes",  os Estados Unidos não querem perder a "hegemonia" da sua moeda, o Dólar americano, US$, nas transações internacionais e por outro lado, a China quer ampliar a sua influência econômica e financeira no sudeste asiático ampliando os seus tentáculos ao continente africano e sul americano, neste último, incluindo o Brasil, com o "yuan", que é uma fração da sua moeda, o "ren-men-bi".  


              O Brasil, dentro do contexto global, quer "sair" das influências americanas, optando, sem consulta à população, fazer parte da órbita dos chineses, que mostram cada vez mais presente no Brasil, nos diversos setores, incluindo os de energia, telecomunicação, automotiva, infraestruturas, mineração e agricultura.   As recentes declarações do Presidente Lula, dá sinalização de que o País tenha "optado" ao lado dos chineses, longe das meras guerras tarifárias entre as duas maiores potências econômicas do mundo.    Esta opção brasileira ao lado dos chineses em contraponto do lado dos americanos, poderá refletir na geopolítica global.   O Presidente Lula, sai do colo do Joe Baden, democratas, para o colo do Xi Jinping, comunista.    O resultado desta opção, do lado dos chineses, só o tempo poderá dizer se foi correta ou não.   Em direção oposta, o Presidente Lula, brada com orgulho o fato de Brasil possuir robusta "reserva cambial" em "dólar americano" !  


             Ossami Sakamori

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