Brasil não tem política econômica!

 

          Há uma acalorada discussão em torno dos programas do atual Governo e das consequências dos sucessivos "déficits primários" das contas do Governo federal, mas, ninguém ousa em discutir sobre os fundamentos econômicos, que se baseiam em "matizes ideológicos" ultrapassadas.   No entanto, parece ser uma disputa em torno de "modelos econômicos" das alas liberais e das alas conservadoras.     As teorias modernas, no entanto, se baseiam em "intervencionista" do professor Jonhn Keynnes e da "teoria liberal" da Escola de Chicago.

 

         Os principais princípios da "Escola de Chicago" se baseiam em pensamento que originou na década de 1930, onde os principais bases são dos "mercados livres" que alocam os recursos em uma economia de livre mercado e que a intervenção governamental seja mínima ou nenhuma que é, em tese, melhor para a "prosperidade econômica".  A Escola de Chicago inclui crenças monetaristas sobre a economia, com o argumento de que a oferta da moeda deve ser mantida em equilíbrio com a demanda da moeda controlada.  O  defensor proeminente da Escola de Chicago foi o professor Milton Friedman, cuja teoria eram oposta ao do outro economista intervencionista, Jonhn  Keynes.

         

          Enquanto a escola "keynesiana" defende a intervenção do Governo na economia, em que os preços na economia são determinados pela quantidade de dinheiro em circulação.  Sustenta que ao gerenciar os níveis gerais de preços, o crescimento econômico pode ser melhor "controlado" pelos grupos dominantes que tomam decisões sobre "alocação de recursos públicos".


            Por outro lado, o principal defensor da teoria da Escola de Chicago foi o presidente Reagan dos Estados Unidos, com a sua teoria de "desregulamentação da economia", presidiu a maior economia do mundo por dois períodos consecutivos, com sucesso.  E, também, adotado pelo ditador chileno Augusto Pinochet do Chile, servido que foi pelos "Chicago boys" para formular o projeto econômico liberal do seu governo, internacionalizando a economia chilena, contrastando com a política econômica dos outros países latino-americanos.   Chile continua sendo a economia mais liberal da América Latina, apesar do Governo socialista.


             Enquanto isso, no Brasil, a teoria "keynesiana", intervencionista, é adotada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo seu sucessor, o presidente Lula da Silva, com a notada "intervenção na economia", onde a predominância é o "Estado brasileiro" na economia, servindo sobretudo aos interesses pessoais dos membros dos "partidos de sustentação" do Governo, mais do que aos interesses nacionais.   Para o Presidente Lula, o formato do Governo de "livre mercado" não serve para os seus interesses pessoais e do Partido dos Trabalhadores. 


             Enquanto isso, o Presidente Lula, vai patinando sobre os preços de "ovos e cafés", numa demonstração de "pequinês" dos seus projetos econômicos para o País.  Com todas letras, o Brasil não tem "política econômica".


              Ossami Sakamori   

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