Mar não está para peixe !

 


Apesar do desgoverno, com uma "política fiscal" desordenada, o País caminha a passos largos, apesar da nenhuma preocupação do Governo federal em manter o equilíbrio do Orçamento Público federal, causando sucessivos "déficits públicos", que são os dinheiros que faltam para cobrir as despesas previstas no Orçamento do Governo federal, ainda, sem levar em conta as despesas referente aos serviços da dívida pública federal, denominado de "déficit nominal".  A bem, na verdade, os Governos de plantões, sejam este ou anteriores, nunca levaram ou levam "à sério", os gastos públicos, que acaba caindo no colo do contribuinte, que é obrigado a contribuir os "impostos", de "imposição" e de contribuições e tarifas, que igualmente, são "compulsórias", sem o que os contribuintes são impedidos de ter acesso aos diversos benefícios fiscais e creditícios.


            O setor privado, por outro lado, contribui com "exportações" de commodities, que vai de produtos agrícolas aos minérios de diversas naturezas.   Felizmente, apesar dos "desgovernos", a Associação de Comércio Exterior do Brasil, a AEB, projeta um aumento de 5,7% nas exportações em comparação ao volume de 2024.  Ainda, segundo a Associação, a estimativa de exportações para 2025 deve superar ao volume  de 2024, com volume previsto de US$ 358,8 bilhões, cerca de US$ 19,4 bilhões a mais do que o ano encerrado, o de 2024.


         Com relação às importações, o País deve comprar no exterior US$ 265,7 bilhões, contra US$ 264,1 bilhões de 2024, sendo assim, resultando no "superávit comercial" que deve ser de US$ 93,0 bilhões, com aumento de 23,7% em relação ao volume de 2024.  Lembrando que no "superávit comercial" não inclui o pagamento de serviços, como fretes, royalties e juros da dívida do setor público e do setor privado.  Quando inclui os demais serviços, denomina-se de "conta corrente", donde resulta no aumento ou diminuição da "Reserva cambial".   A reserva cambial, tem mantido certa estabilidade na cotação do "dólar americano", apesar dos sucessivos "déficits primários", que são dinheiros que faltam para cobrir despesas do Governo federal e seus penduricalhos.


           Ao longo dos anos ou de décadas, o Brasil vem acumulando a "Reserva cambial" robusta, que somava no final do final do ano de 2024 em US$ 329,7 bilhões.  A Reserva cambial internacional, funciona como o "saldo médio" para manter a credibilidade da moeda "real", mantendo a cotação da moeda americana, relativamente estável, mesmo nos momentos de crise, como as que temos vividos nos últimos meses, em razão das contas públicas, no "vermelho", sem ter sobressaltos na cotação da moeda americana, com intervenções pontuais do Banco Central.


          Não antes de encerrar este comentário,  o setor produtivo brasileiro, com destaque para o setor agropecuário e setor de mineração estão sendo são responsáveis na geração de "superávit comercial" e enquanto o setor público é responsável pela geração de "déficit em conta corrente".    Simplificando o raciocínio, grosso modo, podemos afirmar que o que o setor produtivo gera a "renda", o setor público nas três esferas da federação, "moe", do verbo "moer", os recursos tão caros para a população.


           Enquanto isto, contrastando com a situação do País, o Presidente Lula e a sua esposa, Janja da Silva, "moem" os recursos públicos, o nosso dinheiro, nas suas, já conhecidas, viagens intercontinentais, utilizando-se de "mordomias" de toda ordem, protegidos pelo "sigilo" de 100 anos, tão semelhante aos "novos ricos" que gastam os seus próprios recursos.   A isto, se denomina "democratização" dos recurso públicos, cujos únicos beneficiários são eles próprios.  Estes últimos comentários, aparentemente, estão fora do contexto, mas, confirmo a velha máxima, de que o "exemplo vem de cima".  


              Infelizmente, o quadro narrado acima, traz consequências negativas.   Os principais agentes econômicos preveem um segundo semestre deste ano, um período de muita dificuldade para o setor produtivo.   Claro, o setor público continuará navegando como um "transatlântico" denominado de Brasil, enquanto o setor privado vai passar por situação de constrangimento, segundo analistas econômicos.    Vamos esperar que as previsões não se confirmem.     

             Compre dólares nas casas de câmbio e deixem "debaixo do colchão".  

             Ossami Sakamori

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trump x Xijinping em final feliz ...

Deportação de brasileiros dos Estados Unidos

O que venha ser o DREX