Conflito Hamas x israel
Hoje, vou sair um pouco da rotina e deixar de comentar sobre política e economia brasileira. Assisto pela BBC internacional, diariamente, o desenrolar dos acontecimentos do conflito entre Israel e o grupo Hamas, no território ou apenas na Faixa de Gaza. O conflito remota desde o "sequestro dos colonos israelenses do "kibutz", assentamento agrícola coletiva dos israelenses no território quase deserto na fronteira com o Egito, por meio de produção em comunidade voluntária, baseado em sionismo trabalhista (sic). O sequestro dos colonos judeus ocorreu há mais de dois anos.
A estreita Faixa de Gaza, uma grande parte foi "apagada", após quase seis meses de intenso bombardeio por parte do exército de Israel. Para o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borreu, Gaza é o "maior cemitério a céu aberto" do mundo. Desde a guerra entre Hamas e Exército do Israel, estima-se que 32 mil palestinos foram mortos, no conflito, segundo Hamas. A OMC acha o número como credível (sic).
No dia 7 de outubro de 2023, às 6h29, o som da sirene tocou, em Jerusalém. Era ataque do Hamas com seus mísseis, que marcou o início do conflito entre Hamas e Israel, mais recentemente. Estima-se que naquele dia, tenha morrido mais de 1.200 israelenses. Estima-se, ainda, que restam no poder do Hamas, cerca de uma centena de israelenses no cativeiro do grupo terrorista. É uma situação vergonhosa para a humanidade, não só para os povos em conflito.
Ontem, dia 31 de janeiro, foram libertados um americano-israelense e outros 3 prisioneiros israelenses e em contrapartida o governo de Israel libertou 183 presos palestinos ao território da Cisjordânia, ocupado, informalmente, pelo Exército do Israel. Isto é apenas uma forma de aliviar a pressão internacional, creio eu.
Se olhar a história do conflito entre dois povos, os israelenses e os palestinos, o centro da discórdia entre dois povos, é a cidade de Jerusalém. Tanto Israel como os palestinos querem a cidade como parte do seu território e ambos querem considerar a cidade Jerusalém como capital. Lembrando que a capital do Israel, hoje, oficialmente, é TelAviv ou Tel Aviv.
Apesar da tentativa da ONU em pacificar a "Faixa de Gaza", esta situação de conflito está longe de terminar. O Israel não abre mão da ocupação do território pelo Exército israelense e quer ainda sob seu domínio total a faixa de fronteira da Gaza com o Egito, auto denominado de "Corredor Philadelphi", uma faixa de 14 km ao longo da fronteira entre Gaza e Egito.
Espero que, em breve, sejam libertados os demais "sequestrados" pelo grupo terrorista Hamas, cerca de 100, aos seus familiares, para encerrar de vez, esta "vergonhosa situação humanitária" para ambos povos, israelenses e palestinos. E, esperava, um pronunciamento oficial do Estado brasileiro sobre o sequestro de inocentes e sobre o conflito na Faixa de Gaza. Nestas ocasiões e e em situações semelhante, o Governo brasileiro, "covardemente", fica "em cima do muro". Não foi fácil, para mim, como leigo na política externa, me manifestar sobre este vergonhoso conflito Hamas/ Israel. Mas, não poderia deixar vocês ao sabor das "propagandas ideológicas", de parte a parte.
Há de perguntar... E nós com isso?
Ossami Sakamori
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