Brasil ausente no cenário global
Os Estados Unidos do Donald Trump está cada vez mais próximo do Reino Unido, numa posição cada vez mais afastado do Brasil, em relação ao país do "Tio Sam" (termo criado pelos soldados americanos em 1812). Noutra ponta, a parceria entre Reino Unido e Estados Unidos remota ao ano 1944, onde as tropas americanas, com o apoio dos ingleses desembarcaram na Normandia, costa francesa, até então tomada pelas tropas alemãs.
Feita observação sobre a relação entre os dois blocos econômicos, ontem, dia 11, os Estados Unidos e Reino Unido decidiram não assinar o termo de acordo de intenções sobre IA - Inteligência Artificial, que, na essência exige uma inteligência "inclusiva, ética, protegida, confiável e sustentável", levando em conta as estruturas servidas para todas pessoas do planeta, em tese. A Conferência foi presidida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, da esquerda, que tem uma batalha interna pela liderança na França com a direita liderada pela Jean-Marie Le Pen.
Pois, bem, os Estados Unidos e o Reino Unido, em movimento coordenado, deixaram de assinar o referido acordo sobre universalização da IA, sendo que o campo envolve diversas disciplinas, como ciência de computação, engenharia, linguística e robótica, sob domínio da iniciativa privada, muitas vezes, individual. No meu entender, exatamente, esta liberdade de criação, que leva um qualquer "chinesinho" desenvolver programa de inteligência artificial, entre os quais a robótica, que substitui mão de obra, repetitiva e escravizada. O evento foi representado pelo Vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que "não deu apoio" à declaração final, em sinal de total discordância com a decisão tomada pelo plenário.
Numa oportunidade anterior, o presidente Donald Trump, retirou os Estados Unidos do "Acordo de Paris", aprovado pelos 195 países para reduzir emissões de gases de efeito estufa no contexto do desenvolvimento sustentável, no sentido de manter o aumento da temperatura média global em menos de 2º C acima dos níveis pré-industriais. O Brasil, segue ou tenta seguir o referido acordo, comprometendo-se preservar a nossa floresta Amazônica, tornando-a, o "pulmão" do mundo, sem receber nenhuma contrapartida para isto.
Diante das evidências, o Brasil com mais de 8.500.000 Km2, com floresta e demais biomas importantes como pantanal e cerrado, fica à mercê dos Acordos multilaterais, num completo "subserviência" aos interesses do Primeiro Mundo, sobretudo à comunidade europeia comandada, politicamente, pelo Emmanuel Macron, da França. O Presidente Lula, ideologicamente, parece se enquadrar mais com o presidente socialista francês do que com o presidente republicano americano. A consequência, estamos a sentir com a taxação de aço e alumínio pelo presidente Donald Trump, sem nenhuma manifestação ou "compensação" cabível para o caso.
Infelizmente, cada dia que passa, fica evidente o "pequinês" do Brasil no contexto global, comportando-se como um verdadeiro "quintal" dos Estados Unidos, sem soberania nas suas decisões políticas e econômicas. Quiçá, um dia, o Brasil se torne soberano perante o mundo global.
Ossami Sakamori
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