Dólar vai romper R$ 7 !

 



O povo brasileiro espera um pronunciamento do Presidente Lula sobre os planos do Governo federal para o País, como seria de praxe no início do ano, porém, não vemos nenhuma movimentação no Palácio do Planalto para um pronunciamento à Nação, com mensagem de "esperança" para o sofrido povo brasileiro.  

   

              Enquanto isso, o mundo todo, de leste a oeste e de norte ao sul, aguarda a posse do presidente americano Donald Trump nos próximos dias.   O motivo principal, é o plano econômico do Presidente eleito que tomará posse no próximo dia 20, divulgado antecipadamente pela imprensa internacional.  O plano que se denomina, informalmente, de  América first, que por si só é autoexplicativo.  No outro hemisfério, o Presidente Lula está ausente de um pronunciamento à Nação, com mensagem de uma "política econômica", que oriente os setores produtivos do Brasil.


            1. O novo presidente americano, republicano, no seu segundo e último mandato, promete medidas "protecionistas" às indústrias americanas, levando esperança para o povo americano em detrimento aos países do oriente ao ocidente.  O presidente Trump disse, com todas letras, que imporá barreiras tarifárias aos produtos advindos do Nafta, União Europeia e sobretudo da China.  A América latina, no qual inclui o Brasil, nenhuma referência foi feito, tamanho é o seu peso econômico minúsculo na economia global.   Não fez nenhuma citação sobre os aliados militares asiáticos, como o Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Filipinas, que deverão ter tratamento especial como sempre tiveram.  

             

            2. As barreiras tarifárias anunciada pelo presidente Trump, no primeiro momento, são:  a) 25% para membros do Nafta, no qual se inclui os Estados Unido;  b) 25% para membros da União Europeia e c) 75% para China.  Não foi feito, até este momento, nenhuma referência sobre países importantes como a Rússia e Índia.   Certamente, estes últimos países merecerão acordos bilaterais, pela importância econômica e estratégica para os Estados Unidos.


              3. O Brasil e a América Latina, neste primeiro momento ficou ao largo do plano "America first", com exceção do México que já faz parte do bloco Nafta.   Ficou ao encargo, segundo a imprensa internacional, da América Latina, onde inclui Panamá, Argentina, Venezuela e Brasil, na tratativa do futuro chefe do Departamento do Estado, o americano-cubano, senador republicano Marco Rubio, que tem fluência em espanhol em função da sua origem.   


          4. Diante da nova configuração "geopolítica" global  do Presidente americano Donald Trump, o Brasil não deve merecer tratamento preferencial, sobretudo por ter o Presidente Lula dado apoio explícito à oponente Kamala Harris, democrata derrotada nas últimas eleições.   Isto, alinhou, o Brasil do Presidente Lula à China, automaticamente.  Não saberia avaliar se esta alternativa desenhada, será bom para o Brasil no contexto global.   Tomara que eu esteja equivocado.


           5. Com esses preliminares, neste momento, chega-se a "conclusão cartesiana" de que haverá "revoada" de investimentos estrangeiros do País, pressionando o já valorizado "dólar americano".   No primeiro momento, a cotação do dólar americano, vai "romper" R$ 7.    Lembrando que o presidente Trump toma posse no próximo dia 20/1.  E, haja coração para aguentar as oscilações do "dólar" nos próximos 30 dias.


                6. Esqueça das mesmas ladainhas do Presidente Lula, ideologicamente oposta a do novo presidente americano, com contas públicas, repetidamente, no "vermelho".  Na dúvida, recomendo "posição comprada" em moeda americana ou em ações das empresas exportadoras, como minério de ferro e de commodities.  


                Finalmente.   Recomendo os leigos, como eu, em posicionar em moeda americana, fazendo-a nas instituições financeiras oficiais e ou casa de câmbio legalmente constituído.   


                    Ossami Sakamori


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