Brasil precisa acordar !

 


Segundo a matéria de hoje na Folha de São Paulo, no caderno de economia, o presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, dono da empresa de tecelagem, Coteminas e filho do então Vice Presidente, José de Alencar, afirma à Folha de São Paulo, de hoje, que o Brasil precisa de um novo Plano Real (sic) para resolver o problema do País, cortando incentivos corporativos e permitir a redução das taxas de juros, imagino que esteja se referindo à taxa básica de juros dos títulos do Tesouro Nacional, a um patamar civilizado (sic).   


         Continua, Josué Alencar, na condição de, ainda, presidente da antes poderosa FIESP, da Avenida Paulista, porém com assento permanente na "Faria Lima":  "O que frustra, segundo ele, é ver um debate eleitoral antecipado, se referindo à eleição presidencial do próximo ano, porque querem só resolver o problema de 2025 e 2026, para ver o que acontece a partir de 2027".   No que concordo em parte, pelas contas do Governo federal, com "déficit primário", que não inclui os serviços da dívida pública, aumentando cada vez mais o estoque da "dívida pública" ou do Tesouro Nacional, que já está próximo de alcançar R$ 8 trilhões.   


         Pelas declarações do presidente da FIESP, faz transparecer, a "frustação" de não ter sido convidado para ser o ministro da Indústria e Comércio, na condição de ser o filho do então Vice Presidente, José de Alencar, nos dois primeiros períodos do Governo Lula.  Prossegue a matéria da Folha, que ele esperava ter sido convidado a ocupar o lugar do Geraldo Alckmin, atual Vice do Presidente Lula e ministro da Indústria e Comércio.  O empresário, afirma deixar o cargo de presidente da FIESP, sem pretensão de ocupar cargos políticos (sic), porém, defende a isonomia de tratamento para todos setores da economia e uma nova CLT, como "pano de fundo" de uma eventual participação política partidária.  


            Ele é, ao mesmo tempo, um típico representante da "Faria Lima", embora, sem a mesma relevância dos "operadores do mercado financeiro", hoje, representados pelas novas personagens, do mercado de capitais, composto pelos investidores nacionais e estrangeiros, com grande poder econômico financeiro, que ditam as regras do mercado financeiro, na prática.   Seja como for, falta ao empresário do setor têxtil, Josué Alencar, bagagem e representatividade, como foram um Gerdau ou um Benjamin Steinbruch, que marcaram histórias no passado recente.


            Está na hora, penso eu, dos "setores produtivos" do País, como "agronegócio" e setores estratégicos como "mineração", sem ainda, contar com pujança das "indústrias e prestadores de serviços", capazes de "carregarem o Brasil nas costas".   É imperativo, também, que os verdadeiros "empresários produtivos" tomem posições de destaque nas suas Federações e Confederações, para que o Brasil não continue eternamente dependentes de um político "analfabeto funcional" e de seus "seguidores de plantões".  


          Ossami Sakamori

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